27 de abril de 2004

Afinal o partido do Dr Portas esteve representado…

Um tal não sei quê de Lima, rapaz truculento que daria um bom espectáculo em cima de um ringue, de calções cor de rosa e luvas calçadas, anunciou que, em obediência a ordens do omnisciente Dr Portas, o seu partido não estaria presente, ontem, na condecoração de uma série de personalidades por discordar que a Dra Isabel do Carmo fosse uma das contempladas. Este homem está muito bem para o lugar que ocupa no partido porque é como ele. Sobra-lhe em truculência o que lhe falta em bom senso. E, com o devido respeito pelo homem que é responsável pela generalização da pergunta, saberá o tal não sei quê de Lima onde estava no 25 de Abril? Certamente que não! Da mesma forma que a pergunta não precisa de ser feita à Dra Isabel do Carmo, mesmo que pensemos que nessa altura estivesse em locais que nunca frequentámos. Mas adiante! O actual CDS defende que a conquista da liberdade se deve à E-volução do 24 de Abril e, quanto a revolução, sonha permanentemente com o 28 de Maio.

No seguimento da anunciada discordância foi publicitado que o CDS não estaria presente na cerimónia. Embora, para além da Dra Isabel do Carmo, tivessem sido agraciadas mais personalidades às quais, sem nenhuma estupefacção, o dito partido anunciou publicamente que faltaria ao respeito. Apressadamente e escalada pelo partido esteve presente a ministra Cardona. Que também apressadamente se escapuliu antes de terminada a cerimónia, sem cumprimentar a médica e sem responder aos coscuvilheiros repórteres das televisões. Muito provavelmente para se ir encontrar com o bastonário da Ordem dos Advogados que, como é público, é seu incondicional admirador.

Quanto ao Dr Portas, mandou emitir um comunicado a dizer que passava mal por causa das amígdalas e do pingo do nariz. E, por isso mesmo, já no dia anterior aparecera numa cerimónia pública a chupar pastilhas para a garganta tendo a comunicação social, maliciosamente, sugerido que mascava pastilha elástica. Comunicação social esquerdista, está visto! Sendo um homem com formação católica e superior, com educação porque leu todos os manuais da D. Paula Bobone, nunca poderia o Sr ministro apresentar-se em público como se fosse um vulgar macaco a comer uma banana enviada da Madeira pelo também democrata Alberto João. Mesmo em casa, continua de cama, delirante entre a febre e o trabalho, a pensar nos nomes que hão-de ser dados aos submarinos. Quanto à cor, já sabe: serão amarelos!

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