O ridículo pitoresco à moda do Porto
A renovação do Jardim da Cordoaria, foi incluída nas obras do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura a que prosaicamente chamaram obras de requalificação. Na altura, sem nenhuma obra concluída, a cidade recorda o ridículo da cerimónia de inauguração que trouxe ao norte, numa invernosa manhã de chuva e lama, o primeiro-ministro António Gueterres.
As obras continuaram, até que o ano acabasse e a sociedade Porto 2001, dona delas todas, se extinguisse por ter ultrapassado o prazo de validade. A respectiva presidente, Teresa Lago, não conseguira fazer valer, como gestora, os seus conhecimentos de astrofísica e andara permanentemente à porra e à massa com um desajeitado rapaz, de mais de um metro e noventa, que à altura era presidente da Câmara.
A Porto 2001 extinguiu-se, Teresa Lago rumou à Assembleia da República como deputada, a política sempre tem muito mais a ver com a astrofísica do que as obras na rua. Estas ficaram como estavam: paralisadas. Sem dono, sem dinheiro para as concluir, ao abandono. Aliás como outras que transformaram em crateras aparentemente vulcânicas algumas das velhas praças do burgo. Teresa Lago partia e orgulhava-se do que tinha feito: o Porto 2001 tinha sido um sucesso.
Mal ou bem, tarde ou cedo, as coisas lá acabaram por ser retomadas e as obras dadas por concluídas. As velhas ruas e as velhas praças foram completamente descaracterizadas, removeram-se lagos e fontes que o portuense julgava terem nascido nos locais, arrancaram-se árvores centenárias e, de um modo geral, não se plantou uma que fosse. Utilizaram-se materiais de qualidade inferior, fez-se pressa para assinar autos de recepção, pagar aos empreiteiros, arrecadar as luvas.
Agora o Jardim da Cordoaria vai entrar de novo em obras para substituir o sistema eléctrico que, como o resto, é novo e ainda cheira a isso. Mas a necessidade de substituição decorre do facto de o actual não ser compatível nem com o normal funcionamento do jardim nem com as operações regulares de manutenção e limpeza do espaço, segundo o vereador do Ambiente, Rui Sá. O autor do projecto não comenta a decisão, alegando desconhecê-la. Mas recorda que a obra foi aprovada, fiscalizada e acompanhada pela Câmara do Porto e que o projecto tem direitos de autor.
As obras continuaram, até que o ano acabasse e a sociedade Porto 2001, dona delas todas, se extinguisse por ter ultrapassado o prazo de validade. A respectiva presidente, Teresa Lago, não conseguira fazer valer, como gestora, os seus conhecimentos de astrofísica e andara permanentemente à porra e à massa com um desajeitado rapaz, de mais de um metro e noventa, que à altura era presidente da Câmara.
A Porto 2001 extinguiu-se, Teresa Lago rumou à Assembleia da República como deputada, a política sempre tem muito mais a ver com a astrofísica do que as obras na rua. Estas ficaram como estavam: paralisadas. Sem dono, sem dinheiro para as concluir, ao abandono. Aliás como outras que transformaram em crateras aparentemente vulcânicas algumas das velhas praças do burgo. Teresa Lago partia e orgulhava-se do que tinha feito: o Porto 2001 tinha sido um sucesso.
Mal ou bem, tarde ou cedo, as coisas lá acabaram por ser retomadas e as obras dadas por concluídas. As velhas ruas e as velhas praças foram completamente descaracterizadas, removeram-se lagos e fontes que o portuense julgava terem nascido nos locais, arrancaram-se árvores centenárias e, de um modo geral, não se plantou uma que fosse. Utilizaram-se materiais de qualidade inferior, fez-se pressa para assinar autos de recepção, pagar aos empreiteiros, arrecadar as luvas.
Agora o Jardim da Cordoaria vai entrar de novo em obras para substituir o sistema eléctrico que, como o resto, é novo e ainda cheira a isso. Mas a necessidade de substituição decorre do facto de o actual não ser compatível nem com o normal funcionamento do jardim nem com as operações regulares de manutenção e limpeza do espaço, segundo o vereador do Ambiente, Rui Sá. O autor do projecto não comenta a decisão, alegando desconhecê-la. Mas recorda que a obra foi aprovada, fiscalizada e acompanhada pela Câmara do Porto e que o projecto tem direitos de autor.
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