30 de setembro de 2004

O país já não está de tanga

Vi algures, ontem ou hoje, que o país já não está de tanga. É verdade, e esta deve ser a primeira grande constatação e a primeira coisa sensata que este governo do utilizador-pagador leva ao conhecimento do Zé. O país de facto já vai nu em pelota, garboso como recruta a jurar bandeira, de cu à mostra. Empertigado e convencido segue assim, de vergonhas à mostra e ao dependuro e de galochas rotas apanhadas nas lixeiras que a filosofia do Sócrates há-de mandar incinerar.

Infelizmente a D. Júlia Pinheiro vem-nos dizer que as alfaces não crescem do chão e que os tomates, contrariamente ao que se possa pensar, não nascem aos pares. Pois não D. Júlia, pois não. As alfaces crescem nos mercados e os tomates, parece, não nascem nem à unidade. Só de lata e, mesmo assim, muitas vezes em pasta. O que não ajuda a que o país, pobre e pudico, possa cobrir as partes.

Fica-lha o recurso à parra, caso se apresse e não deixe que as vindimas e o Outono levem toda a folha caduca nos remoinhos de Outubro. Já ficará melhor, pronto para um desfile da D. Fátima Lopes.

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