E os filhos…
Ouvi esta manhã, mais sarcástico do que incrédulo, o habitual respigo que a rádio faz daquilo que os jornais elegem como notícia ou tema promotor das vendas. De memória, que não é famosa, creio ter entendido que um herege que preside aos destinos do Brasil, cujo nome não combina propriamente com as condecorações e a farda oficial - e se dúvidas houver limitem-se a aguardar que a Lili Caneças termine a sua reforma agrária, que ela já esclarece! - teria recusado o apoio de 48 milhões de dólares a conceder pelos Estados Unidos do Bush para o combate à sida que, por lá, se chama hivs em tradução literal.
A primeira impressão é que o operário metalúrgico Lula da Silva, promovido pela vontade eleitoral a presidente da república federativa e tal e coisa do Brasil manteria com o dinheiro uma relação de desprezo e simples conveniência. É que, a uma taxa de câmbio aproximada, tantos dólares são cerca de 37 milhões de euros e estes correspondem a qualquer coisa como sete milhões e meio de contos, se falarmos em moeda nacional de boa memória.
Que raio terá levado um serralheiro, de quem nem o Dr. Mota Amaral gosta, a recusar? Os Estados Unidos do Bush impunham, pura e simplesmente, que as prostitutas - a que por economia de letras nos limitamos a tratar pelo diminutivo carinhoso de putas - fossem excluídas do programa. Da mesma forma simples, racional e purificadora como Hitler quis excluir os judeus da face da terra, por evidente má formação ariana.
Ocorre-nos uma só e simples pergunta a dirigir ao tal de Bush que, inevitavelmente, a não perceberá. E acabará a responder com todas as toneladas de armas de destruição maciça que não encontrou no Iraque mas que o nosso José Barroso garante que existem pelas evidências que teve o privilégio de ver na base das Lages. E os filhos, presidente Bush? Os filhos das - carinhosamente - putas? Poderão continuar a beneficiar de todos os apoios, incluindo a isenção de impostos, o enriquecimento sem causa e a figuração nas elitistas listas da Forbes? Porra! É que se é assim, some-se-me o sarcasmo e a incredulidade.
A primeira impressão é que o operário metalúrgico Lula da Silva, promovido pela vontade eleitoral a presidente da república federativa e tal e coisa do Brasil manteria com o dinheiro uma relação de desprezo e simples conveniência. É que, a uma taxa de câmbio aproximada, tantos dólares são cerca de 37 milhões de euros e estes correspondem a qualquer coisa como sete milhões e meio de contos, se falarmos em moeda nacional de boa memória.
Que raio terá levado um serralheiro, de quem nem o Dr. Mota Amaral gosta, a recusar? Os Estados Unidos do Bush impunham, pura e simplesmente, que as prostitutas - a que por economia de letras nos limitamos a tratar pelo diminutivo carinhoso de putas - fossem excluídas do programa. Da mesma forma simples, racional e purificadora como Hitler quis excluir os judeus da face da terra, por evidente má formação ariana.
Ocorre-nos uma só e simples pergunta a dirigir ao tal de Bush que, inevitavelmente, a não perceberá. E acabará a responder com todas as toneladas de armas de destruição maciça que não encontrou no Iraque mas que o nosso José Barroso garante que existem pelas evidências que teve o privilégio de ver na base das Lages. E os filhos, presidente Bush? Os filhos das - carinhosamente - putas? Poderão continuar a beneficiar de todos os apoios, incluindo a isenção de impostos, o enriquecimento sem causa e a figuração nas elitistas listas da Forbes? Porra! É que se é assim, some-se-me o sarcasmo e a incredulidade.
2 Comentários:
Facto: O moralismo pode roçar a estupidez.
Um abraço,
Francisco Nunes (Planície Heróica)
É mesmo um grande filho, esse que as mães discrimina!
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