23 de setembro de 2010

O Estado

Enquanto o país continua a afundar-se, se ainda for possível afundar-se mais, os agiotas satisfazem a voracidade financeira do governo concedendo-lhe empréstimos, por favor, a taxas que emparceiram com as praticadas pelas empresas que subterraneamente exploram o inqualificável crédito pelo telefone.

Carlos Queirós parece ser o único português que trabalhava, sem se saber a riqueza que produzia e pouco se sabendo dos magros rendimentos com que o seu trabalho vinha sendo remunerado pelo incrível Madail.

De resto, a pedido urgente da oposição, o desaparecido ministro das finanças deu à costa em S. Bento, trazendo pendente do bolso do casaco uma tabuada, à laia de lencinho de alva brancura. E a palhaçada passa neste momento em directo, esperando-se que, em cumprimento da tradição, as largadas de toiros ocorram em Vila Franca de Xira na feira de Outubro.

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