16 de novembro de 2003

Lili Caneças para assessora do Ministério da Cultura

Passamos a vida, injustamente, a criticar as tias da linha e a realçar-lhes a ignorância e a falta de cultura. Quando é certo que não é bem assim porque elas vão lendo em média mais do que o português comum. Pelo menos no que se refere a revistas ditas do coração.

Salvo a presença nas festas para que são convidadas, e a que comparecem apenas por obrigação, para não fazer feio, são pessoas regra geral recatadas e discretas. Mas quando abrem a boca, são geralmente notícia. E não é pela mosca, é pelo disparate.

Não está neste caso a afirmação profunda de Lili Caneças ao jornal 24 Horas ao qual declarou que “o mundo era uma bolinha para ela brincar”. Coitadinha, só uma bolinha para brincar!

O professor Carrilho, se ainda fosse ministro, não a deixava escapar. Quanto ao ministro Roseta vamos a ver. Talvez seja sensível aos atributos das vizinhas e a chame a ser uma das suas assessoras. O país ficar-lhe-á emocionadamente reconhecido.

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