Justificação, ou talvez não
Às vezes uma curta paragem faz-nos bem. Ajuda-nos a recuperar energias, a reordenar ideias e a dar uma vista de olhos um pouco mais além do que abrange o nosso horizonte quotidiano. Foi por isso que durante dois dias deixámos os "bloggers" tranquilos e os não incomodámos com o mal dizer que há-de levar o país à glória. Nos grandes centros urbanos - isto é assim um género de pretenciosismo tripeiro, mas o Dr Filipe Menezes é muito pior! - como o Porto, neste caso concreto, o dia a dia é sempre igual. Ou chove, ou faz frio ou nem uma coisa nem outra. As estações de rádio, todas, passam as manhãs, inutilmente, a informarem-nos que todos os acessos à cidade não servem para nada e que as ruas e avenidas da cidade também não dão para mais do que isso. Depois, à tarde, voltam com a mesma cantilena, mas em relação às saídas.
Sair é diferente. Se o tempo estiver seco é possível concluirmos que as auto-estradas não apresentam poças de água que chegam a parecer a albufeira do Castelo de Bode. Podemos verificar que afinal as obras do Metro do Porto - que anda à superfície com medo do escuro - já vão muito mais longe do que pensávamos, quase a chegar à Mealhada, com bonecos articulados a mandarem-nos abrandar. É possível perder largos minutos numa fila diferente e chegar à portagem para pagar o serviço por inteiro, como se tudo estivesse bem e para evitar que o Sr José de Mello - um patriota do tempo do Sr Miguel de Vasconcelos - case uma neta com um infante espanhol e lhe transmita os direitos da concessão.
Ir, como nós fomos, a Ourém é descobrir a longa história que temos e fazer arqueologia, mas sem curso. A cidade, embora pequena, tem a descoberto uma área muito maior do que Conimbriga ou Mirobriga. O presidente da câmara tem ali feito muito mais pela arqueologia do que o Dr Cláudio Torres já fez em Mértola. Só quase está por esventrar a avenida principal porque é essencial para que a estrada de Leiria chegue a Tomar. E o homem ali permanece, leal e fiel, no desempenho das suas funções, sem ter sido promovido. Lembrem-se dele para as eleições europeias que por aí vêm. Ele ganhava mais e o concelho, de certeza, também!
Sair é diferente. Se o tempo estiver seco é possível concluirmos que as auto-estradas não apresentam poças de água que chegam a parecer a albufeira do Castelo de Bode. Podemos verificar que afinal as obras do Metro do Porto - que anda à superfície com medo do escuro - já vão muito mais longe do que pensávamos, quase a chegar à Mealhada, com bonecos articulados a mandarem-nos abrandar. É possível perder largos minutos numa fila diferente e chegar à portagem para pagar o serviço por inteiro, como se tudo estivesse bem e para evitar que o Sr José de Mello - um patriota do tempo do Sr Miguel de Vasconcelos - case uma neta com um infante espanhol e lhe transmita os direitos da concessão.
Ir, como nós fomos, a Ourém é descobrir a longa história que temos e fazer arqueologia, mas sem curso. A cidade, embora pequena, tem a descoberto uma área muito maior do que Conimbriga ou Mirobriga. O presidente da câmara tem ali feito muito mais pela arqueologia do que o Dr Cláudio Torres já fez em Mértola. Só quase está por esventrar a avenida principal porque é essencial para que a estrada de Leiria chegue a Tomar. E o homem ali permanece, leal e fiel, no desempenho das suas funções, sem ter sido promovido. Lembrem-se dele para as eleições europeias que por aí vêm. Ele ganhava mais e o concelho, de certeza, também!
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