O concorrente do Óscar Branco
Como diria o regedor de Vila Nova de Gaia: atenção ó vocês, sulistas, elitistas e liberais! Quando o Herman José se anafou de todo, de cu tremido em Rolls Royce, a trincar charutos havanos e a fazer cruzeiros no Tejo, navegando à bolina até Vila Franca, com muita razão, preocuparam-se. Quem, de futuro, iria ter o raro condão de divertir-vos, com uma maioria no governo e com eleições previsíveis apenas depois dos quatro anos da praxe? Os políticos, naturalmente, não. Durante esse período de quatro anos andarão entretidos a divertirem-se uns aos outros. E uns com os outros!
Foi a altura em que algum olheiro do Benfica veio ao Porto, assistiu a um qualquer espectáculo barato e descobriu aquele rapaz assim desajeitado, meio parecido com o filho do Sr Pinto da Costa que a televisão do estado persiste em meter-nos em casa. Achou-lhe alguma graça, meteu-lhe um contrato a prazo certo à frente do nariz, levou-o a fazer alguns espectáculos na Rua da Betesga para que parecessem sempre de lotação esgotada. A malta que gosta do Big Brother também vai gostar deste gajo. E tinha razão!
Acabado o contrato, o mesmo viajou de regresso ao Porto, no TGV que o Dr Barroso se apresta para inaugurar, pela primeira vez, e que faz a viagem em menos de doze horas. Mas quando cá chegou acima tinha um jovem humorista, usando gravata e de penteado assim à Paulo Catarro, a divertir o pagode com anedotas de morte. A primeira é que se apresenta como vereador da câmara do Dr Rio, condição que o Óscar Branco nunca ousou assumir. Melhor ainda: vereador da habitação e acção social.
Anotem apenas as respostas que deu numa curta entrevista que hoje viu a luz cinzenta de mais um dia de inverno. E gargalhem à vontade, mas evitem as lágrimas e apertem o diafragma.
Como justifica tantos pedidos de realojamento que, alegadamente, não têm resposta?
O que eu estou a pedir às juntas, e lamento que alguns presidentes de junta não tenham percebido isto bem, não são listas de famílias de carência habitacional, são listas de casos verdadeiramente excepcionais em que se possa cumprir o objectivo de resolver o problema da casa, da família e provocar uma melhoria social naquela família.
O que é para si um caso "verdadeiramente excepcional"?
Todos aqueles que os presidentes de junta me apresentem.
E quando um presidente de junta apresenta uma lista com cinquenta casos que considera "prioritários"?
Quando são verdadeiramente excepcionais são seis ou sete. Cinquenta já não são. Uma lista de 50 casos não é sequer considerada. Arquiva-se. Quem faz isso prova que está mais interessado em fazer política contra o vereador da Habitação do que em resolver os problemas excepcionais.
Não são necessários comentários. E vossa excelência, senhor vereador, apresente-se assim, sem marcação, em Carnaxide, pergunte pelo Dr Balsemão, meta-lhe um empenho, peça-lhe um lugar. Para um programa curto, antes ou a seguir aos malucos do riso. Tem o sucesso garantido. E para não perder o mandato por faltas, demita-se. Lembra-se de que o prometeu aos seus munícipes se não conseguisse, no seu primeiro ano em funções, acabar com todos os arrumadores dispersos pelas ruas da cidade, a estenderem a mão à moeda. Não acabou. Esqueceu-se de recorrer às execuções sumárias, que talvez tivesse sido a única forma!
Foi a altura em que algum olheiro do Benfica veio ao Porto, assistiu a um qualquer espectáculo barato e descobriu aquele rapaz assim desajeitado, meio parecido com o filho do Sr Pinto da Costa que a televisão do estado persiste em meter-nos em casa. Achou-lhe alguma graça, meteu-lhe um contrato a prazo certo à frente do nariz, levou-o a fazer alguns espectáculos na Rua da Betesga para que parecessem sempre de lotação esgotada. A malta que gosta do Big Brother também vai gostar deste gajo. E tinha razão!
Acabado o contrato, o mesmo viajou de regresso ao Porto, no TGV que o Dr Barroso se apresta para inaugurar, pela primeira vez, e que faz a viagem em menos de doze horas. Mas quando cá chegou acima tinha um jovem humorista, usando gravata e de penteado assim à Paulo Catarro, a divertir o pagode com anedotas de morte. A primeira é que se apresenta como vereador da câmara do Dr Rio, condição que o Óscar Branco nunca ousou assumir. Melhor ainda: vereador da habitação e acção social.
Anotem apenas as respostas que deu numa curta entrevista que hoje viu a luz cinzenta de mais um dia de inverno. E gargalhem à vontade, mas evitem as lágrimas e apertem o diafragma.
Como justifica tantos pedidos de realojamento que, alegadamente, não têm resposta?
O que eu estou a pedir às juntas, e lamento que alguns presidentes de junta não tenham percebido isto bem, não são listas de famílias de carência habitacional, são listas de casos verdadeiramente excepcionais em que se possa cumprir o objectivo de resolver o problema da casa, da família e provocar uma melhoria social naquela família.
O que é para si um caso "verdadeiramente excepcional"?
Todos aqueles que os presidentes de junta me apresentem.
E quando um presidente de junta apresenta uma lista com cinquenta casos que considera "prioritários"?
Quando são verdadeiramente excepcionais são seis ou sete. Cinquenta já não são. Uma lista de 50 casos não é sequer considerada. Arquiva-se. Quem faz isso prova que está mais interessado em fazer política contra o vereador da Habitação do que em resolver os problemas excepcionais.
Não são necessários comentários. E vossa excelência, senhor vereador, apresente-se assim, sem marcação, em Carnaxide, pergunte pelo Dr Balsemão, meta-lhe um empenho, peça-lhe um lugar. Para um programa curto, antes ou a seguir aos malucos do riso. Tem o sucesso garantido. E para não perder o mandato por faltas, demita-se. Lembra-se de que o prometeu aos seus munícipes se não conseguisse, no seu primeiro ano em funções, acabar com todos os arrumadores dispersos pelas ruas da cidade, a estenderem a mão à moeda. Não acabou. Esqueceu-se de recorrer às execuções sumárias, que talvez tivesse sido a única forma!
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