A questão do desenvolvimento do país
A primeira solução para o desenvolvimento do país é o aumento da produtividade. A segunda solução também. E a terceira, para variar, também!
Para aumentar a produtividade há uma primeira receita infalível: travar o crescimento da massa salarial. Uma segunda receita que recomenda a manutenção de salários baixos. E uma terceira que aponta para a redução de salários que ainda são muito elevados.
Para conseguir salários baixos o primeiro caminho que se recomenda é a liberalização dos despedimentos. Um segundo caminho seria dar maior flexibilidade ao regime dos despedimentos. Finalmente, uma terceira alternativa seria facilitar os despedimentos.
Há uma conclusão única que se pode extrair de tudo isto: é preciso aumentar a produtividade com os salários mais baixos que for possível, despedindo os trabalhadores que ainda representem custos para a empresa.
Para aumentar a produtividade há uma primeira receita infalível: travar o crescimento da massa salarial. Uma segunda receita que recomenda a manutenção de salários baixos. E uma terceira que aponta para a redução de salários que ainda são muito elevados.
Para conseguir salários baixos o primeiro caminho que se recomenda é a liberalização dos despedimentos. Um segundo caminho seria dar maior flexibilidade ao regime dos despedimentos. Finalmente, uma terceira alternativa seria facilitar os despedimentos.
Há uma conclusão única que se pode extrair de tudo isto: é preciso aumentar a produtividade com os salários mais baixos que for possível, despedindo os trabalhadores que ainda representem custos para a empresa.
Em Portugal nunca se pôs a questão dos empresários e dos gestores que, na maioria dos casos, se confundem. O empresário é gestor e o gestor é empresário. A empresa não tem dimensão e o gestor não tem nem qualificações profissionais nem experiência. Ambos, se inquiridos sobre a sua condição, invariavelmente respondem: empresário. Ou gestor.
A grande maioria dos gestores - respeitosos, venerandos e obrigados - pertence à classe política desprovida de cargo. São comissários políticos que não sabem nada do que fazem mas que sabem muito bem que nunca serão responsabilizados seja pelo que for. Como sabem que estão ao melhor nível europeu no que respeita a remunerações, e isso é o que lhes interessa.
O governador do Banco de Portugal salientou ontem que ensino fraco, pouca inovação e má justiça impedem o desenvolvimento do país. São elementares verdades de la Palisse que não esgotam o rol. Apenas lhe dão início. Mas é preciso salientar ainda que os lugares de topo nas empresas são ocupados por quem exibe maiores habilitações, a inovação não é tarefa dos contínuos e a má justiça não é feita pelos residentes da Quinta do Mocho.
A grande maioria dos gestores - respeitosos, venerandos e obrigados - pertence à classe política desprovida de cargo. São comissários políticos que não sabem nada do que fazem mas que sabem muito bem que nunca serão responsabilizados seja pelo que for. Como sabem que estão ao melhor nível europeu no que respeita a remunerações, e isso é o que lhes interessa.
O governador do Banco de Portugal salientou ontem que ensino fraco, pouca inovação e má justiça impedem o desenvolvimento do país. São elementares verdades de la Palisse que não esgotam o rol. Apenas lhe dão início. Mas é preciso salientar ainda que os lugares de topo nas empresas são ocupados por quem exibe maiores habilitações, a inovação não é tarefa dos contínuos e a má justiça não é feita pelos residentes da Quinta do Mocho.
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