Engenharia portuguesa galardoada no estrangeiro
Hoje, num muito curto mail, António Segadães Tavares teve a gentileza simples e amiga de me comunicar o facto. A ampliação do aeroporto do Funchal, cujo projecto lhe pertence, já havia sido distinguida com o Prémio Secil de Engenharia em 2003. Agora, entre 17 nomeações, foi um dos dois vencedores do Prémio IABSE OstrA, edição de 2004, destinado a galardoar a melhor obra de engenharia civil a nível mundial, e que é atribuída pela IABSE - International Association for Bridge and Structural Engeneering. A outra obra vencedora foi o museu de arte de Milwakee (EUA), projectada pelo internacionalmente conhecido arquitecto Santiago Calatrava que, entre outras obras, é o autor da Gare do Oriente, na EXPO, em Lisboa.
Na Expo 98, em Lisboa, com projecto de arquitectura de Siza Vieira, pertence também a António Segadães Tavares o Pavilhão de Portugal.
Homem simples e simplesmente excepcional diz-me António Segadães no mail que talvez eu gostasse de saber. Sim, gosto, mesmo que isso me não cause nenhuma admiração. Mas simultaneamente corta-me todas as palavras possíveis, ainda por cima quando se trata de um amigo vindo do antigamente, na vida e que, a todos os títulos, sempre foi bom em tudo. Abrir um dicionário de adjectivos é, grosseiramente, uma atitude menor e um olhar convencido e vaidoso para o umbigo. Porque entendo, pela amizade e pelo carinho que lhe devoto que falar dele é, sem nenhum pudor, ousar falar de mim para só dizer o melhor.
É gratificante, todavia, ver que alguma coisa feita em Portugal - enquanto Alberto João não proclama a independência da Madeira e das Desertas - é, pela positiva, reconhecida internacionalmente. Nós portugueses, com o orgulho pelas ruas da amargura, tal como o bolso, que só estamos habituados a ver o carro vassoura e a apregoarmos que, com a força anímica do governo, ainda acabamos a pisar as calcanhares à Grécia.
Um apertado abraço de parabéns, António. Em Junho, se a ti te sobrar tempo e a mim me crescerem algumas economias, a gente encontra-se pela zona da Batalha, para almoçar. E conversarmos de como voava o bico de lacre e zunia o maribondo, com a chuva trazendo-nos aquele cheiro a terra à mistura com salalé perdendo as asas e passeando-se na areia fresca.
Na Expo 98, em Lisboa, com projecto de arquitectura de Siza Vieira, pertence também a António Segadães Tavares o Pavilhão de Portugal.
Homem simples e simplesmente excepcional diz-me António Segadães no mail que talvez eu gostasse de saber. Sim, gosto, mesmo que isso me não cause nenhuma admiração. Mas simultaneamente corta-me todas as palavras possíveis, ainda por cima quando se trata de um amigo vindo do antigamente, na vida e que, a todos os títulos, sempre foi bom em tudo. Abrir um dicionário de adjectivos é, grosseiramente, uma atitude menor e um olhar convencido e vaidoso para o umbigo. Porque entendo, pela amizade e pelo carinho que lhe devoto que falar dele é, sem nenhum pudor, ousar falar de mim para só dizer o melhor.
É gratificante, todavia, ver que alguma coisa feita em Portugal - enquanto Alberto João não proclama a independência da Madeira e das Desertas - é, pela positiva, reconhecida internacionalmente. Nós portugueses, com o orgulho pelas ruas da amargura, tal como o bolso, que só estamos habituados a ver o carro vassoura e a apregoarmos que, com a força anímica do governo, ainda acabamos a pisar as calcanhares à Grécia.
Um apertado abraço de parabéns, António. Em Junho, se a ti te sobrar tempo e a mim me crescerem algumas economias, a gente encontra-se pela zona da Batalha, para almoçar. E conversarmos de como voava o bico de lacre e zunia o maribondo, com a chuva trazendo-nos aquele cheiro a terra à mistura com salalé perdendo as asas e passeando-se na areia fresca.
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