22 de outubro de 2004

Os atropelos democráticos

Obviamente que não ponho em causa o que aqui escreve a Carolllina. Mas não posso acreditar no que leio e recuso-me a fazê-lo. Esta Loyola, mesmo vice-presidente da Comissão Europeia, assume o comportamento do burro a olhar para o Palacio.

Apenas alguém com menos de cinco centímetros cúbicos de massa encefálica e um coeficiente de inteligência que apenas possa ser visto ao microscópio seria capaz de, despudoradamente, desejar assim, ao vivo e em directo, a morte fosse de quem fosse.

Confesso publicamente que nunca gostei do Dr Salazar nem do Dr Caetano, mas nunca me passou pela cabeça que melhor seria morrerem para que eu deixasse de me preocupar com isso. De um extremo ao outro do espectro político que se senta em S. Bento não gosto de ninguém e, no entanto, podem todos eles dormir descansados. Nunca, nem em sonhos, me passou pela cabeça atentar contra a vida fosse de quem fosse ou, sequer, desejar-lhes a morte.

Uma pessoa - presume-se que o seja! - que certamente saberá ler, escrever e contar. Uma pessoa a quem estão cometidas responsabilidades políticas importantes, no âmbito de uma comissão em que estão representados 25 Estados. Uma pessoa simples que seja, dotada de pouco senso comum, poderá alguma vez pronunciar estas palavras? Invoco a filosofia futeboleira do Dr Loureiro, presidente do Boavista: depois de ter visto um porco a andar de bicicleta já me não admiro com coisa nenhuma!

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