Rabos de palha
Não são bons indícios para começo engenheiro Sócrates. O trabalho publicado na revista Visão já me pusera de sobreaviso. Por uma razão simples: quem envereda por uma vida pública não deve esconder nada, não deve ter nada para esconder, deve abdicar da sua vida privada. Porque esta vai ser acompanhada, vasculhada, devassada nos mais pequenos e insignificantes pormenores. E ninguém foi coagido a optar por essa exposição. Ela é voluntária e assim sendo deve ser transparente, sem nada na manga. O que naturalmente não dá liberdade de acção a que se lance a calúnia, se semeie a difamação, se propague o boato.
Em termos pessoais a questão complica-se. Desnecessariamente! Porque merecem tanto respeito o professor Freitas do Amaral como o mais anónimo dos septuagenários agricultores que ainda subsistem no país, analfabetos, de enxada às costas, cavando diariamente o sustento do dia seguinte. Que habitam, por ironia, o meio rural de onde provem o engenheiro Sócrates. Mesmo que ele seja, apesar da origem, um privilegiado. Devia fazer-se acompanhar da humildade sadia que pulsa nos corações do campo, devia orgulhar-se dela, não se envergonhar e não esconder nada relativo ao seu passado. Revelar que escola primária frequentou, onde fez o exame do ensino primário, quem lhe ensinou catequese, onde fez a primeira comunhão. Com que idade sucumbiu às setas de Cupido, como foi o primeiro namoro, que estabelecimentos de ensino frequentou, em que anos o fez, que classificações obteve. Mesmo que tenha beneficiado das célebres passagens administrativas tiveram que lhe apontar um dez no livro de termos, se é assim que se diz ou que se dizia. Esta trapalhada não ajuda o engenheiro Sócrates e muito menos a relação dos portugueses com ele. E é logo ele que a alimenta, no site do seu partido. É um evidente sinal de menoridade e, como diria o diácono dos remédios, "não havia necessidade"!
Depois esta relativa ao seu chefe de gabinete. Luís Patrão já foi chefe de gabinete de António Guterres e Secretário de Estado da Administração Interna. De onde saiu vociferando, depois de ter sido forçado a demitir-se no âmbito dos problemas com a Fundação para a Prevenção e Segurança e com o ministro Armando Vara. Um partido que obtém uma maioria absoluta com 45% dos votos expressos, tem que estar preparado para assumir responsabilidades. Para isso deve dispôr de quadros qualificados, competentes e honestos. Que o sejam e que o pareçam, como a mulher de César. Por razões comezinhas o primeiro-ministro indigitado entrega o primeiro ouro aos bandidos. Não é sensato, não é racional, nem sequer é político. Mas não tenha dúvidas de que é muito mau indício! Corrija, rectifique, esclareça, porque está muito a tempo de o fazer. Evite começar a criar o atoleiro tão cedo: tem pela frente uma legislatura para o fazer.
Em termos pessoais a questão complica-se. Desnecessariamente! Porque merecem tanto respeito o professor Freitas do Amaral como o mais anónimo dos septuagenários agricultores que ainda subsistem no país, analfabetos, de enxada às costas, cavando diariamente o sustento do dia seguinte. Que habitam, por ironia, o meio rural de onde provem o engenheiro Sócrates. Mesmo que ele seja, apesar da origem, um privilegiado. Devia fazer-se acompanhar da humildade sadia que pulsa nos corações do campo, devia orgulhar-se dela, não se envergonhar e não esconder nada relativo ao seu passado. Revelar que escola primária frequentou, onde fez o exame do ensino primário, quem lhe ensinou catequese, onde fez a primeira comunhão. Com que idade sucumbiu às setas de Cupido, como foi o primeiro namoro, que estabelecimentos de ensino frequentou, em que anos o fez, que classificações obteve. Mesmo que tenha beneficiado das célebres passagens administrativas tiveram que lhe apontar um dez no livro de termos, se é assim que se diz ou que se dizia. Esta trapalhada não ajuda o engenheiro Sócrates e muito menos a relação dos portugueses com ele. E é logo ele que a alimenta, no site do seu partido. É um evidente sinal de menoridade e, como diria o diácono dos remédios, "não havia necessidade"!
Depois esta relativa ao seu chefe de gabinete. Luís Patrão já foi chefe de gabinete de António Guterres e Secretário de Estado da Administração Interna. De onde saiu vociferando, depois de ter sido forçado a demitir-se no âmbito dos problemas com a Fundação para a Prevenção e Segurança e com o ministro Armando Vara. Um partido que obtém uma maioria absoluta com 45% dos votos expressos, tem que estar preparado para assumir responsabilidades. Para isso deve dispôr de quadros qualificados, competentes e honestos. Que o sejam e que o pareçam, como a mulher de César. Por razões comezinhas o primeiro-ministro indigitado entrega o primeiro ouro aos bandidos. Não é sensato, não é racional, nem sequer é político. Mas não tenha dúvidas de que é muito mau indício! Corrija, rectifique, esclareça, porque está muito a tempo de o fazer. Evite começar a criar o atoleiro tão cedo: tem pela frente uma legislatura para o fazer.
1 Comentários:
Mais cedo ou mais tarde, LFV, Sócrates e a Universidade Independente, vai ter de responder às questões que coloco: equivalências do bacharelato à licenciatura, notas e datas.
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