O estado a que isto chegou
O
Estado! O Estado não é coisa a que alguma vez se pudesse confiar nem sequer a
virgindade das adolescentes de quinze anos, quando estas ainda a traziam de
origem. Mas, para além disso, o Estado parece o que é – pessoa de má fé,
perverso e ladrão! – não precisa de ajuda do Sr. Passos Coelho, como não
precisa de ajuda do licenciado Sócrates ou do sempre sem dúvidas, doutorado em
York, em menos tempo do que o diabo precisaria para esfregar um olho. Ser o que
é, é para o Estado uma singela questão de adn. Chamando a tudo democracia –
seja lá isso aquilo que ele entender! – oprime-nos cada vez mais sob a pesada pata
do elefante, de uma ditadura feroz e medieval.
O
Estado não é rigoroso, é prepotente. Não é compreensivo, é salazarento e
abusador da autoridade. Não tem pide, mas tem sis como o doutor Caetano teve
dgs. O Estado não pensa, mas julga-os a todos como burros. Eufemisticamente diz
que nos pede sacrifícios, quando nos faz imposições com o mesmo espírito
democrático do Dr. Salazar que, sozinho, era mais inteligente do que o actual
gabinete em peso. E Hitler, convém que se refira, não foi julgado e enforcado
em Nuremberga como criminoso de guerra. Mas nunca vi referido que fosse acusado
de atrasado mental, condição que me não recordo de lhe ver atribuída. Porque o
não era!
O
Estado, como muitas pessoas, não presta. Existe para oprimir, espoliar, sacar e
fazer negociatas em proveito dos seus membros, sejam eles quais forem, a título
de um inexistente e defunto conceito de patriotismo.
O
Estado nunca prestou, o Estado não presta. Salvo para os homens exemplares que
o comandam, como o Dr. Ricardo Salgado, que se esquece de declarar uns milhões
de euros de rendimentos e o Estado, venerando e obrigando, lhe ressalva a falha
e lhe pede subservientemente desculpa. Ou que se não lembra, coisa pouca e
normal, onde fez guardar uns milhares de milhões de euros – antigamente
conhecidos por biliões! – que o Estado considera natural e ainda mais
desculpável. Ousasse ele, Dr. Ricardo Salgado, com todos os títulos e todas as
mansões na Boca do Inferno, ir ao Pingo Doce do Intendente e meter ao bolso
duas latas de atum tipo sangacho, para enganar a negra da fome. Estava bem
fodido!
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial