Para que é tanto azul lá fora
Para que é tanto azul lá
fora
Tanto céu aberto
Tanto voo de pássaro
Tanto verde crescendo para o
sol
Tanta flor abrindo-se para a
manhã
Tanto silêncio deserto
Tanta rua larga para lado
nenhum
Tanta casa sem portas
Tanto beco sem um candeeiro
aceso
Tanta inutilidade nos sinais
de trânsito
Tanto rio tranquilo
Sem bóias nem embarcações
Com caudais de espanto
descendo para o mar
Correndo entre cais vazios
E bandos de gaivotas
assustadas
Pela transparência das águas
E pelo excesso de peixe
livre das redes
E onde está a porta
Onde fica o corredor que dá
para a alameda
Onde se sente o ar a
entrar-nos nas narinas
E a brisa acariciando-nos a
face?
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