Papa Francisco: duas palavras
Nós vivemos numa época caótica. Vivemos numa sociedade intolerante, de confronto, hipócrita, falsa, extremista e violenta. Manipulada por interesses inconfessáveis, invocando o bem comum e espezinhando os direitos básicos a coberto do voto popular, das democracias, dos nacionalismos e da proximidade com as pessoas. Basta assistir ao mais elementar debate, seja ele político, desportivo, religioso ou do comezinho dia a dia do cidadão comum.
A grandeza de muito raras pessoas é conseguirem ser racionais, apelar ao senso comum, pugnar pelos mais fracos, invocar direitos naturais, dizer o que é mais fácil e mais simples de pensar, desejar o fim de guerras de milhões e pensar num prato de comida para todos. Assim foi Francsico, nem revolucionário, nem reformador, nem extraordinário, nem superior. Foi apenas um homem entre todos que se não esqueceu da sua condição. Foi ser tão igual que fez dele tão diferente. Que fez que dissesse e defendesse aquilo que são direitos inalienáveis de todo e qualquer ser humano. É por isso que ficará na história, porque a história não é mais do que a memória coletiva de todos os que habitam o planeta.
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