Já não quero ser milionário!

Há um jovem - e eu não tenho nada contra ninguém, muito menos contra os jovens! - que se apresenta como licenciado em qualquer coisa. Quanto à sua ocupação adianta ser "account" numa empresa de "merchandising" não tendo sido depois capaz de descrever minimamente as funções de tal profissão. Antes de mais o uso, desnecessário, de palavras inglesas e a sua incorrecta aplicação. Desculpa-se, naturalmente. Não somos ingleses, nem sequer espanhois. E muito raramente somos capazes de falar ou escrever correctamente a nossa língua materna.
Depois as perguntas. A primeira colocava quatro alternativas em relação ao que seria o arroz: uma semente, uma

É doloroso assitir a isto porque as questões são perfeitamente elementares e fazem parte da nossa afirmação cultural, mesmo que o Dr Pedro Roseta pense que essa afirmação se esgota nos subsídios ao cinema nacional - que nunca existiu! - ou na linha de Cascais. E isto não é uma questão de ministro, o Dr Carrilho, mesmo muito crítico, defende que cultura é comprar no Rosa e Teixeira e frequentar passagens de modelos e não mais do que isso. Como dizia um dia destes o professor Freitas do Amaral há de facto um vazio impressionante no que respeita à chamada cultura geral. Que, em minha opinião, se não transmite pela inclusão de mais uma disciplina no ensino secundário, por exemplo. A questão é mais profunda, vem, ou deve vir de mais longe, como a fama daquele brandy.
Tantas reformas do ensino para rigorosamente nada. Quando se trata apenas da cultura, estúpido!
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