5 de janeiro de 2004

A comunicação do primeiro ministro

Com o ar de quem vai à madrinha levar o raminho, no domingo de ramos, tivemos antes do telejornal, estrategicamente, o Dr Barroso a falar-nos depois do "reveillon" e do champanhe verdadeiro. Não nos deu nenhuma prenda no Natal mas, como já o sentimos, reservou-as todas para o início do ano. Por intermédio de terceiros, do padeiro à EDP e da Brisa ao senhorio.

Choca-me que se sinta constrangido com o desemprego que assola o país porque desejo que continue a dormir como a mãe diz que ele dorme. Santamente! E, para mostrar serviço e ver se ganha outras eleições - com o Dr Portas servindo de muleta - não precisa de se esforçar a encerrar empresas e a extinguir postos de trabalho para depois ver se consegue que algumas novas se criem e se possa vangloriar de ter com isso criado emprego.

Agradeço, por mim, os votos de bom ano. Mas especialmente os de óptima saúde porque já sei que se esta me faltar estou pi... da vida. Até porque a saúde chegou a tal ponto que já nem filas há. Quem nelas desesperava e encanecia os últimos cabelos está visto que, entretanto, morreu. Da cura!

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