A nossa causa
A nossa causa nada tem a ver com a causa nossa, ou tem muito pouco. Limitamo-nos a viajar pelo mesmo espaço cósmico, utilizando todavia estações interplanetárias diferentes. Uma, a nossa, utiliza uma plataforma nacional, modesta, habilidosa e personalizada. Que vive essencialmente não da filantropia mas claramente da carolice de um devoto e dedicado Paulo Querido. E que tem por morada o endereço que todos conhecemos de cor e que utilizamos. Não é, creio eu, nenhum rancho do Texas nem nenhuma mansão a meio de uma qualquer ilha privada nos mares da Escandinávia. Mas inventam-se soluções e desenrascam-se problemas, à boa maneira portuguesa. Talvez por uma questão de provincianismo sempre gostei - e continuo a gostar! - de ser tratado pelo nome quando entro em qualquer café para me sentar à mesa e, do mesmo modo, gosto de conhecer os empregados e a maioria dos clientes e de poder chamá-los também pelos seus nomes próprios.
A causa deles é mais cosmopolita, a casa é tão grande que nela cabe sempre mais um,, mesmo que seja para almoçar. Tem um plantel de luxo - mesmo que uma ruptura do ligamento cruzado anterior tenha prematuramente posto fim à carreira do Dr. Eduardo Prado Coelho que,, supomos, teria que sentar-se no banco - e, por isso, parte em vantagem. Não contestamos as invidualidades, pelo contrário, respeitamos todas e admiramos a maioria delas. Morem elas onde morarem, não lhes invejamos nem as amplas moradias com jardins relvados e piscinas à volta, nem sequer as limusinas em que se transportam.
Mas a nossa casa é esta, é portuguesa, como a cantiga. Com telha vã e xisto à mostra, a erva dos campos à volta e as geadas de inverno ao amanhecer. Precisa de ajuda para ser mantida, para que se reponha o piso da estrada que nos leva a ela. A Brisa não se preocupa com isso, não há no nosso itinerário portagens a cobrar. Mas vamos encarregar-nos disso nós próprios, passo a passo, solidariamente. Paulo, podes acreditar nisso - passe a liberdade de tratamento - porque todos o vamos conseguir!
A causa deles é mais cosmopolita, a casa é tão grande que nela cabe sempre mais um,, mesmo que seja para almoçar. Tem um plantel de luxo - mesmo que uma ruptura do ligamento cruzado anterior tenha prematuramente posto fim à carreira do Dr. Eduardo Prado Coelho que,, supomos, teria que sentar-se no banco - e, por isso, parte em vantagem. Não contestamos as invidualidades, pelo contrário, respeitamos todas e admiramos a maioria delas. Morem elas onde morarem, não lhes invejamos nem as amplas moradias com jardins relvados e piscinas à volta, nem sequer as limusinas em que se transportam.
Mas a nossa casa é esta, é portuguesa, como a cantiga. Com telha vã e xisto à mostra, a erva dos campos à volta e as geadas de inverno ao amanhecer. Precisa de ajuda para ser mantida, para que se reponha o piso da estrada que nos leva a ela. A Brisa não se preocupa com isso, não há no nosso itinerário portagens a cobrar. Mas vamos encarregar-nos disso nós próprios, passo a passo, solidariamente. Paulo, podes acreditar nisso - passe a liberdade de tratamento - porque todos o vamos conseguir!
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