A máxima de uma celebridade mínima
Na secção "Diz-se" atribui-se a um senhor que dá pelo nome de Rui Verde e publicada no jornal "O Diabo" a seguinte afirmação:
Santana Lopes é o Kennedy português.
É claro que a afirmação se fica a dever ao apelido do seu autor, que precisa de amadurecer primeiro para apenas depois dizer coisas a sério a que alguém, incluindo Mr. Bean, possa dar-lhes o mínimo de crédito.
Depois, azar teve o Kennedy em ser assassinado tão cedo na vida. Estivesse ele ainda vivo, a caminho de uma provecta idade, e poderia aspirar a ser o Santana Lopes americano. Teria boas probabilidades de disputar as eleições para a presidência, contra o W. Bush, e ganhar.
Como anedota, é do melhor. Como máxima, é ofensivo. Santana Lopes é, desde ontem, uma conceituada figura da cultura portuguesa. Que ele semeou há mais de dez anos e que tanto demorou a medrar - escrevi bem, não sejam maldosos! - até ontem invadir os salões para a apresentação da obra. Os jornais e as televisões editaram as imagens nos intervalos das telenovelas. Não lhes sobrou tempo de antena para emitirem a concentração de empregadas domésticas que se comprimiam à porta, com dísticos.
Santana Lopes é o Kennedy português.
É claro que a afirmação se fica a dever ao apelido do seu autor, que precisa de amadurecer primeiro para apenas depois dizer coisas a sério a que alguém, incluindo Mr. Bean, possa dar-lhes o mínimo de crédito.
Depois, azar teve o Kennedy em ser assassinado tão cedo na vida. Estivesse ele ainda vivo, a caminho de uma provecta idade, e poderia aspirar a ser o Santana Lopes americano. Teria boas probabilidades de disputar as eleições para a presidência, contra o W. Bush, e ganhar.
Como anedota, é do melhor. Como máxima, é ofensivo. Santana Lopes é, desde ontem, uma conceituada figura da cultura portuguesa. Que ele semeou há mais de dez anos e que tanto demorou a medrar - escrevi bem, não sejam maldosos! - até ontem invadir os salões para a apresentação da obra. Os jornais e as televisões editaram as imagens nos intervalos das telenovelas. Não lhes sobrou tempo de antena para emitirem a concentração de empregadas domésticas que se comprimiam à porta, com dísticos.
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