A máxima de uma celebridade mínima

Santana Lopes é o Kennedy português.
É claro que a afirmação se fica a dever ao apelido do seu autor, que precisa de amadurecer primeiro para apenas depois dizer coisas a sério a que alguém, incluindo Mr. Bean, possa dar-lhes o mínimo de crédito.

Como anedota, é do melhor. Como máxima, é ofensivo. Santana Lopes é, desde ontem, uma conceituada figura da cultura portuguesa. Que ele semeou há mais de dez anos e que tanto demorou a medrar - escrevi bem, não sejam maldosos! - até ontem invadir os salões para a apresentação da obra. Os jornais e as televisões editaram as imagens nos intervalos das telenovelas. Não lhes sobrou tempo de antena para emitirem a concentração de empregadas domésticas que se comprimiam à porta, com dísticos.
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