Se o ridículo matasse o Sr Catarino não terminava o mandato

Dá para, infelizmente, confirmar a imbecilidade com que foram arrancadas árvores cujas idades, de longe, suplantavam a idade física e mental da ilustre vereação. Ficou-me, de longa data, uma muito feliz frase de Manuel da Fonseca que dizia que "antigamente o largo era o centro do mundo". Referia-se, segundo presumo, a Santiago do Cacem, a sua cidade de sempre. Onde, majestoso, continua imutável o velho largo em frente ao edifício dos paços do concelho.
É mais pobre o espaço que circunda os paços de concelho de Ourém. Incaracterístico, desordenado, abandonando o edifício da câmara sem enquadramento em coisa nenhuma e a combinar rigorosamente com nada. E onde nada foi feito, se calhar à semelhança do que acontece no interior com a vereação. Que, apesar disso, plantou já há tempos uma modernice de uma rotunda na entrada ocidental da cidade, com um monstruoso mamarracho rodeado de calhaus por todos os lados e uns cilindros evocando as freguesias do concelho cujos nomes, praticamente, se não conseguem ler.

Mas, seguramente, é rica a câmara e não tem problemas cruciais a resolver, pelas prioridades que estabelece. Sei, pessoalmente, que isso não é verdade. Cada freguesia do concelho é um problema agudo. Algumas delas, se calhar, só vêem o Sr Catarino em véspera de eleições, quando vai distribuir vídeos inúteis pelos lares de idosos que, em suas casas, vivem muitas vezes em condições perfeitamente indignas.
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