Se o ridículo matasse o Sr Catarino não terminava o mandato
Boa noite a toda a blogosfera. Com licença do Dr António Lobo Antunes, boa noite também às coisas aqui em baixo. Hoje voltei a Ourém e acabo de regressar. A cidade continua intransitável, com obras em pleno centro, que nunca mais terminam. Tudo ao mesmo tempo, tudo no período de inverno, tudo a monte e fé em Deus, segundo a táctica do José Maria Pedroto.
Dá para, infelizmente, confirmar a imbecilidade com que foram arrancadas árvores cujas idades, de longe, suplantavam a idade física e mental da ilustre vereação. Ficou-me, de longa data, uma muito feliz frase de Manuel da Fonseca que dizia que "antigamente o largo era o centro do mundo". Referia-se, segundo presumo, a Santiago do Cacem, a sua cidade de sempre. Onde, majestoso, continua imutável o velho largo em frente ao edifício dos paços do concelho.
É mais pobre o espaço que circunda os paços de concelho de Ourém. Incaracterístico, desordenado, abandonando o edifício da câmara sem enquadramento em coisa nenhuma e a combinar rigorosamente com nada. E onde nada foi feito, se calhar à semelhança do que acontece no interior com a vereação. Que, apesar disso, plantou já há tempos uma modernice de uma rotunda na entrada ocidental da cidade, com um monstruoso mamarracho rodeado de calhaus por todos os lados e uns cilindros evocando as freguesias do concelho cujos nomes, praticamente, se não conseguem ler.
O largo, o do alentejano Manuel da Fonseca, nesta transição para o Ribatejo, em frente ao Café Central, morreu. As árvores foram arrancadas, calcetou-se tudo de novo, num arranjo que não diz com os edifícios fronteiros. Com pretensões de grande cidade, onde a mesma solução é ainda mais estúpida, plantaram-se pinos cuja função, teoricamente, será impedir o estacionamento em transgressão. Não impedirão coisa nenhuma, serão torcidos, partidos e arrancados como vem acontecendo nas cidades onde já foram adoptados. Porque também nisso Ourém é única: não há onde estacionar em lado nenhum. Mas, mesmo assim, há parcómetros ao longo de toda a avenida que, recorde-se, é a estrada que liga Leiria a Tomar.
Mas, seguramente, é rica a câmara e não tem problemas cruciais a resolver, pelas prioridades que estabelece. Sei, pessoalmente, que isso não é verdade. Cada freguesia do concelho é um problema agudo. Algumas delas, se calhar, só vêem o Sr Catarino em véspera de eleições, quando vai distribuir vídeos inúteis pelos lares de idosos que, em suas casas, vivem muitas vezes em condições perfeitamente indignas.
Dá para, infelizmente, confirmar a imbecilidade com que foram arrancadas árvores cujas idades, de longe, suplantavam a idade física e mental da ilustre vereação. Ficou-me, de longa data, uma muito feliz frase de Manuel da Fonseca que dizia que "antigamente o largo era o centro do mundo". Referia-se, segundo presumo, a Santiago do Cacem, a sua cidade de sempre. Onde, majestoso, continua imutável o velho largo em frente ao edifício dos paços do concelho.
É mais pobre o espaço que circunda os paços de concelho de Ourém. Incaracterístico, desordenado, abandonando o edifício da câmara sem enquadramento em coisa nenhuma e a combinar rigorosamente com nada. E onde nada foi feito, se calhar à semelhança do que acontece no interior com a vereação. Que, apesar disso, plantou já há tempos uma modernice de uma rotunda na entrada ocidental da cidade, com um monstruoso mamarracho rodeado de calhaus por todos os lados e uns cilindros evocando as freguesias do concelho cujos nomes, praticamente, se não conseguem ler.
O largo, o do alentejano Manuel da Fonseca, nesta transição para o Ribatejo, em frente ao Café Central, morreu. As árvores foram arrancadas, calcetou-se tudo de novo, num arranjo que não diz com os edifícios fronteiros. Com pretensões de grande cidade, onde a mesma solução é ainda mais estúpida, plantaram-se pinos cuja função, teoricamente, será impedir o estacionamento em transgressão. Não impedirão coisa nenhuma, serão torcidos, partidos e arrancados como vem acontecendo nas cidades onde já foram adoptados. Porque também nisso Ourém é única: não há onde estacionar em lado nenhum. Mas, mesmo assim, há parcómetros ao longo de toda a avenida que, recorde-se, é a estrada que liga Leiria a Tomar.
Mas, seguramente, é rica a câmara e não tem problemas cruciais a resolver, pelas prioridades que estabelece. Sei, pessoalmente, que isso não é verdade. Cada freguesia do concelho é um problema agudo. Algumas delas, se calhar, só vêem o Sr Catarino em véspera de eleições, quando vai distribuir vídeos inúteis pelos lares de idosos que, em suas casas, vivem muitas vezes em condições perfeitamente indignas.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial