Todos contra o incauto espectador
A televisão de serviço público acaba de lançar na sua grelha de programas um hipotético concurso que, parece, vai dar pelo nome de "Um contra todos". Uma mentira a somar às muitas com que nos vem presenteando, a começar pelo serviço público.
Desde logo o programa socorre-se de uma encenação perfeitamente dantesca, muito a propósito da nenhuma massa encefálica que armazenam as cabecinhas, pequeninas, de quem dirige a casa. Depois um apresentador inenarrável em tudo, até no nome. Perfeitamente a condizer com o resto. Mais cinquenta concorrentes, todos numerados com rodelas grandes, como se fossem presidiários, e que lá estão para bater palmas, responder a perguntas ofensivas para a cultura geral dos frangos de aviário e para serem afastados, sem proveito, sem glória, sem nada. Ainda mais um, o concorrente de facto, esparramado numa cadeira que algum serralheiro imaginou ser o máximo do disaine nacional, a que chamam trono e que elevam à altura dos trapézios de circo, para que não fuja a meio.
Para acabar, um genérico que não lembra ao diabo. Cada nome e cada função são acompanhadas de sonoros rebentamentos, como se se tratasse da paz no Iraque e dos muitos sangrentos atentados que a perturbam. Realmente! Mesmo não querendo, mas por uma questão de cultura, anuncio definitivamente a minha conversão a canais codificados de que não digo o nome. Sempre se corre o risco de aprender qualquer coisa!
Desde logo o programa socorre-se de uma encenação perfeitamente dantesca, muito a propósito da nenhuma massa encefálica que armazenam as cabecinhas, pequeninas, de quem dirige a casa. Depois um apresentador inenarrável em tudo, até no nome. Perfeitamente a condizer com o resto. Mais cinquenta concorrentes, todos numerados com rodelas grandes, como se fossem presidiários, e que lá estão para bater palmas, responder a perguntas ofensivas para a cultura geral dos frangos de aviário e para serem afastados, sem proveito, sem glória, sem nada. Ainda mais um, o concorrente de facto, esparramado numa cadeira que algum serralheiro imaginou ser o máximo do disaine nacional, a que chamam trono e que elevam à altura dos trapézios de circo, para que não fuja a meio.
Para acabar, um genérico que não lembra ao diabo. Cada nome e cada função são acompanhadas de sonoros rebentamentos, como se se tratasse da paz no Iraque e dos muitos sangrentos atentados que a perturbam. Realmente! Mesmo não querendo, mas por uma questão de cultura, anuncio definitivamente a minha conversão a canais codificados de que não digo o nome. Sempre se corre o risco de aprender qualquer coisa!
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