13 de fevereiro de 2004

O presidente dos Estados Unidos e o primeiro ministro britânico candidatos ao Nobel da Paz


O presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, e o primeiro ministro britânico, Tony Blair, são alguns dos nomeados para o Prémio Nobel da Paz 2004, apesar de terem empreendido a guerra de agressão contra o Iraque e de ter fracassado a intenção de encontrar as armas de destruição massiva, que foi o seu principal argumento para a invasão.


A União Europeia que se dividiu relativamente à guerra contra o Iraque também figura entre os candidatos ao galardão, de acordo com o anúncio feito pelo Instituto Nobel que no próximo domingo encerra o prazo para a recepção de candidaturas que, como todos os anos, são submetidas por parlamentares e ministros de todos os países, anteriores galardoados e professores universitários, entre outros.


Chegam-nos montes de candidaturas, declarou em Oslo o director do Instituto Nobel e influente secretário da comissão a quem incumbe a responsabilidade de designar o vencedor. Disse ainda que estavam a receber muitas cartas e cerca de 500.000 mensagens diárias de correio electrónico de pessoas apoiando as candidaturas ou manifestando-se contra elas.

Bush e Blair merecem definitivamente o prémio, declarou um membro da ala direita do parlamento norueguês que nomeou ambos para o prémio de 2004 que susteve que embora não tenham encontrado as armas de destruição massiva "derrotaram um ditador e fizeram com que o mundo fosse mais seguro".

Outros nomeados são a União Europeia pelo facto de ter decidido acolher no seu seio antigos estados da órbita soviética, o Papa João Paulo II, o Exército de Salvação, o ex-presidente checo Vaclav Havel e dissidentes chineses.

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