12 de agosto de 2004

Espírito olímpico ou na Grécia sê grécio

Em Roma sê romano e, por analogia e recomendação de George W., na Grécia sê grécio. Nos jogos olímpicos o que interessa é participar, as medalhas não contam e a coroa de ramos de oliveira (árvore) também não. Assim sendo, iniciámos a nossa participação, não considerando o recâmbio de uma atleta do triatlo por reclamação de uma delegação desmancha-prazeres.

Fomos solidários com o Iraque, coitados! Depois de tantos anos sujeitos à opressão de Saddam vieram participar como cidadãos de um país libertado, exemplarmente democrático. A solidariedade não devia extinguir-se nas Lages, na GNR ou na opção de José Barroso, anteriormente também conhecido por Durão Barroso. Mesmo assim tivemos azar porque três dos golos que nos marcaram bem podiam ter sido falhados e como compensação pela expulsão do Boa Morte (Má Morte?) poderíamos ter sido beneficiados com uma grande penalidade. Além disso três ou quatro cotoveladas esbarraram violentamente nas trombas dos adversários e falharam a baliza. Fica-nos a certeza que nos treinos ganhamos sempre, às vezes até por muitos. Não se pode reduzir a participação à familiaridade dos treinos? Falam todos a mesma língua, já se conhecem, dava-se-lhes a medalha. É melhor tratar da proposta a apresentar ao Comité Olímpico. Talvez seja sensível à ideia, talvez até mais do que os marroquinos que se seguem.

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