Porto Vivo: se é assim ninguém se opõe
O Público, na primeira página do caderno Porto da edição de hoje, inclui a seguinte notícia:
Os ex-ministros Daniel Bessa, Miguel Cadilhe e Valente de Oliveira são algumas das personalidades que integram o recém formado conselho consultivo da Porto Vivo, criada para recuperar a baixa do Porto. Para além destes nomes, o conselho conta com o arquitecto Siza Vieira, o ex-presidente da comissão de coordenação da região norte Braga da Cruz, o catedrático Nuno Grande, o escritor Hélder Pacheco, o banqueiro Artur Santos Silva, o histórico do PSD Miguel Veiga, o ex-reitor da Universidade do Porto Oliveira Ramos, e do actual reitor, Novais Barbosa. Segundo a Câmara do Porto, o objectivo dos convites a estas personalidades da cidade é o de criar um conselho "composto por pessoas de sabedoria e experiência, que acompanharão a actividade da sociedade e aconselharão a sua administração". A Porto Vivo, presidida por Arlindo Cunha, visa coordenar e promover a reabilitação da baixa do Porto.
Passe a ortografia do título, a Porto Vivo começa segundo a melhor tradição da cidade e do país. Em primeiro lugar nomeando Arlindo Cunha como presidente, que desde logo confessa não saber sequer se irá ser remunerado. Depois criando um alargado conselho de personalidades ligadas à cidade para aconselhar o primeiro. Não se sabe é por onde começará a reabilitação. Se pelos escombros em que as obras da Metro do Porto transformaram a baixa, se pelas ruínas que os sucessivos invernos vão deitando pela escarpa dos Guindais abaixo. Desconhece-se, para já, a composição dos conselhos que estão em funcionamento relativamente a outras questões prementes que afectam a vida da cidade, nomeadamente a habitação, a pobreza, a droga, a prostituição e a violência. A menos que não sejam importantes ou que as verbas necessárias tenham sido investidas nos acessos ao estádio do Dragão. Onde, pelo menos duas vezes, o presidente da autarquia teve a subida honra de ser alvo do arremesso de impropérios e tomates.
OS NOMES
Ex-ministros são concelheiros da Porto Vivo
Os ex-ministros Daniel Bessa, Miguel Cadilhe e Valente de Oliveira são algumas das personalidades que integram o recém formado conselho consultivo da Porto Vivo, criada para recuperar a baixa do Porto. Para além destes nomes, o conselho conta com o arquitecto Siza Vieira, o ex-presidente da comissão de coordenação da região norte Braga da Cruz, o catedrático Nuno Grande, o escritor Hélder Pacheco, o banqueiro Artur Santos Silva, o histórico do PSD Miguel Veiga, o ex-reitor da Universidade do Porto Oliveira Ramos, e do actual reitor, Novais Barbosa. Segundo a Câmara do Porto, o objectivo dos convites a estas personalidades da cidade é o de criar um conselho "composto por pessoas de sabedoria e experiência, que acompanharão a actividade da sociedade e aconselharão a sua administração". A Porto Vivo, presidida por Arlindo Cunha, visa coordenar e promover a reabilitação da baixa do Porto.
Passe a ortografia do título, a Porto Vivo começa segundo a melhor tradição da cidade e do país. Em primeiro lugar nomeando Arlindo Cunha como presidente, que desde logo confessa não saber sequer se irá ser remunerado. Depois criando um alargado conselho de personalidades ligadas à cidade para aconselhar o primeiro. Não se sabe é por onde começará a reabilitação. Se pelos escombros em que as obras da Metro do Porto transformaram a baixa, se pelas ruínas que os sucessivos invernos vão deitando pela escarpa dos Guindais abaixo. Desconhece-se, para já, a composição dos conselhos que estão em funcionamento relativamente a outras questões prementes que afectam a vida da cidade, nomeadamente a habitação, a pobreza, a droga, a prostituição e a violência. A menos que não sejam importantes ou que as verbas necessárias tenham sido investidas nos acessos ao estádio do Dragão. Onde, pelo menos duas vezes, o presidente da autarquia teve a subida honra de ser alvo do arremesso de impropérios e tomates.
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