Almeida Garrett
Almeida Garrett nasceu no Porto em 4 de Fevereiro de 1799 e faleceu em Lisboa em 9 de Dezembro de 1854. O que quer dizer que dentro de menos de três semanas se completarão 150 anos sobre a sua morte. Garrett é, por todos os motivos, um dos mais ilustres filhos da cidade e aquele que não deixa à excelentíssima autarquia espaço de manobra para invocar esquecimentos. De facto, mesmo tarde e a más horas, mesmo depois de polémica e sinuoso percurso, foi-lhe erigida uma estátua mesmo em frente ao edifício dos Paços do Concelho. A distinta vereação só não dará por ele se, como faz, entrar pela porta das traseiras e depois se não chegar à varanda para mirar as artísticas obras do Metro que decorrem na avenida.
A tão curta distância da efeméride, nada está previsto, nada está programado. A Cooperativa Árvore, segundo o Jornal de Notícias de hoje, terá solicitado à Câmara o apoio para um tributo com que tenciona assinalar a data. Ao que parece a intenção é modesta e a exigência desmesurada. Pediu-se à Câmara a cedência gratuita da Biblioteca Almeida Garrett e a atribuição de um pequeno subsídio para a distribuição de convites. A Câmara, pelos vistos, nem sequer se dignou responder. Pensa-se mesmo que o respectivo presidente, no dia certo, acompanhado da vereação, possa descer à Praça Humberto Delgado a cumprimentar o finado em pessoa e a manifestar-lhe a sua fria gratidão dos dias de Dezembro. Talvez até mesmo aproveite para lhe perguntar se lhe falta alguma coisa e se não se importa que, pelo Natal, o entaipem de novo no meio de andaimes e de tábuas de pinho, carregando-lhe por cima com um Menino Jesus de esferovite pintado a Robbialac.
A tão curta distância da efeméride, nada está previsto, nada está programado. A Cooperativa Árvore, segundo o Jornal de Notícias de hoje, terá solicitado à Câmara o apoio para um tributo com que tenciona assinalar a data. Ao que parece a intenção é modesta e a exigência desmesurada. Pediu-se à Câmara a cedência gratuita da Biblioteca Almeida Garrett e a atribuição de um pequeno subsídio para a distribuição de convites. A Câmara, pelos vistos, nem sequer se dignou responder. Pensa-se mesmo que o respectivo presidente, no dia certo, acompanhado da vereação, possa descer à Praça Humberto Delgado a cumprimentar o finado em pessoa e a manifestar-lhe a sua fria gratidão dos dias de Dezembro. Talvez até mesmo aproveite para lhe perguntar se lhe falta alguma coisa e se não se importa que, pelo Natal, o entaipem de novo no meio de andaimes e de tábuas de pinho, carregando-lhe por cima com um Menino Jesus de esferovite pintado a Robbialac.
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