20 de dezembro de 2004

É demais

O governo, coitado, nasceu de sete meses e, à cautela, puseram-no na incubadora. Não serviu de nada, os irmãos e os parentes mais próximos não lhe respeitaram a debilidade e encheram-lhe a carinha de estalos e o pequeno cu de pontapés. Não vingou e, mesmo que isso tivesse acontecido, inúmeros atiradores furtivos estavam já posicionados nas águas furtadas dos prédios fronteiros, com a mira acertada, prontos para o disparo fatal. O chefe, pobrezito, arrasta-se exangue, cheio de punhais cravados nas costas. Não cabe nem mais um e são verdadeiros, não há truques do Luís de Matos. Não bastava isso, estava a manigância estudada, a criatividade surrealista encomendada ao Cesariny, o pano pronto a subir. Vem a União Europeia e recusa a inovação na arte da vigarice que só este país constroi. É demais! Não tivesse sido demitido e o governo teria que ir à bruxa. Assim já não é preciso, ficou a despesa por conta do Dr. Karamba!

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