A república
Isto não é uma choldra! Isto não é tão pouco uma virtual república das bananas, meio submersa no meio do oceano, governada por um qualquer folião de carnaval, despojado das cuecas em quarta-feira de cinzas! Isto é uma democracia, com um governo democrático, um parlamento democrático, um presidente da república eleito democraticamente e que conhece meio mundo, dos Cárpatos aos Urais.
E a democracia atingiu, finalmente, o zénite. Pelo elevado patriotismo e sentido de estado - é mais ou menos assim que eles dizem! - publicamente assumido pelos seus responsáveis políticos. Não houve um comparável pacto de regime nem na descoberta do caminho marítimo para a Índia nem no comércio da pimenta que se lhe seguiu. Tão pouco na celebrada viagem de Cabral para o Brasil, a caminho do canal do Panamá e também de Goa, Damão e Diu.
Todos os onze partidos políticos que concorreram às últimas eleições legislativas assumiram o mesmo comportamento irregular e unânime. Apenas se desconhece a posição do senhor Zé do Telhado e da respectiva quadrilha por não ter sido possível localizá-lo antes de fechada a edição do Inimigo Público. Mas foram eles unânimes no incumprimento da lei, aquela que eles próprios projectaram, aquela que eles próprios votaram, aquela que eles próprios aprovaram e fizeram entrar em vigor. Em nossa representação, diz o Tribunal Constitucional e o erudito professor Vital Moreira.
Apenas porque, segundo um escriturário de um desses partidos, o país se debate com falta de guarda-livros. Valha que não serviu a denúncia do Tribunal Constitucional mais do que o voto do senhor António Oliveira na assembleia do Futebol Clube do Porto. As contas deste foram aprovadas mesmo com o voto contra do penafidelense, as dos partidos consideram-se prestadas. Para além de todas as irregularidades. Para além da proveniência de todos os subsídios e financiamentos!
E a democracia atingiu, finalmente, o zénite. Pelo elevado patriotismo e sentido de estado - é mais ou menos assim que eles dizem! - publicamente assumido pelos seus responsáveis políticos. Não houve um comparável pacto de regime nem na descoberta do caminho marítimo para a Índia nem no comércio da pimenta que se lhe seguiu. Tão pouco na celebrada viagem de Cabral para o Brasil, a caminho do canal do Panamá e também de Goa, Damão e Diu.
Todos os onze partidos políticos que concorreram às últimas eleições legislativas assumiram o mesmo comportamento irregular e unânime. Apenas se desconhece a posição do senhor Zé do Telhado e da respectiva quadrilha por não ter sido possível localizá-lo antes de fechada a edição do Inimigo Público. Mas foram eles unânimes no incumprimento da lei, aquela que eles próprios projectaram, aquela que eles próprios votaram, aquela que eles próprios aprovaram e fizeram entrar em vigor. Em nossa representação, diz o Tribunal Constitucional e o erudito professor Vital Moreira.
Apenas porque, segundo um escriturário de um desses partidos, o país se debate com falta de guarda-livros. Valha que não serviu a denúncia do Tribunal Constitucional mais do que o voto do senhor António Oliveira na assembleia do Futebol Clube do Porto. As contas deste foram aprovadas mesmo com o voto contra do penafidelense, as dos partidos consideram-se prestadas. Para além de todas as irregularidades. Para além da proveniência de todos os subsídios e financiamentos!
1 Comentários:
:-) belo texto.
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