Ainda a novela
O Doutor Santos Silva não o banqueiro mas o outro, aquele que faz de ministro na peça que se vai mantendo em cena há mais de dois anos, veio pronunciar-se sobre o controverso caso do licenciado em engenharia civil que não é engenheiro. Falou de cátedra e com a mesma inteligência que decisivamente contribuiu para eleger, a título póstumo, António de Oliveira Salazar o maior português de sempre, sendo eleitores aqueles que sobreviveram ao Tarrafal, aos mimos da Pide e às evasões falhadas do forte de Peniche.
Disse o Doutor que, no caso do seu chefe, tudo não é mais do que uma cabala e uma perseguição política a que o seu partido já está habituado. E que as tentativas de influenciar o árbitro têm sido inúteis, não facilitando a ascensão do Dr. Portas a motorista do partido do táxi nem tão pouco a especialização do autarca de Gaia em pediatria, pela universidade independente que, desde há dias, funciona na Ota. Mais do que isso ainda ninguém ouviu pôr em causa o diploma de emérito dançador de tango do secretário geral do partido da foice e o hemiciclo não sugeriu sequer a criação de qualquer nova comissão de inquérito sobre o assunto.
Diz-se por aí que o licenciado em engenharia civil concluiu um curso que nem sequer existia, numa universidade que nunca devia ter existido e que se não sabe se vai ou não continuar a existir para lá da sexta-feira santa e do compasso pascal. Nada de estranho, nada de suspeito, nada de anormal. Os candidatos superdotados não aceitam desafios normais. Normal e vulgar é ser licenciado em engenharia civil, por exemplo, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ou pelo Instituto Superior Técnico. Mas já não é para todos obter diploma equivalente emitido pela faculdade de Drave - e a selecção é um carinho para a minha amiga Fatinha! - ou de Boliqueime. O que mais há, até no desemprego, é licenciados pelas duas primeiras escolas. Mas procurem-nos entre os que obtiveram o diploma em Drave ou em Boliqueime...
Gente radical, tanto ou mais que os não fumadores, alega ainda que o diploma teria sido emitido a um domingo, dia que a religião católica e o Vaticano santificam e consagram à oração e à ida à missa. Esquecendo-se que Deus não dorme, à semelhança dos poucos superdotados que no país se disponibilizam a ser ministros com ordenados inferiores ao de qualquer reles assessor. E que o espírito de missão com que se entregam aos cargos lhes faz esquecer que os dias têm 24 horas, que a terra gira à volta do sol e que o Benfica, completamente atolado em dívidas, é como Salazar: o maior clube do mundo. E que, por isso mesmo, assinam despachos e ditam decretos à vigésima quinta hora!
Disse o Doutor que, no caso do seu chefe, tudo não é mais do que uma cabala e uma perseguição política a que o seu partido já está habituado. E que as tentativas de influenciar o árbitro têm sido inúteis, não facilitando a ascensão do Dr. Portas a motorista do partido do táxi nem tão pouco a especialização do autarca de Gaia em pediatria, pela universidade independente que, desde há dias, funciona na Ota. Mais do que isso ainda ninguém ouviu pôr em causa o diploma de emérito dançador de tango do secretário geral do partido da foice e o hemiciclo não sugeriu sequer a criação de qualquer nova comissão de inquérito sobre o assunto.
Diz-se por aí que o licenciado em engenharia civil concluiu um curso que nem sequer existia, numa universidade que nunca devia ter existido e que se não sabe se vai ou não continuar a existir para lá da sexta-feira santa e do compasso pascal. Nada de estranho, nada de suspeito, nada de anormal. Os candidatos superdotados não aceitam desafios normais. Normal e vulgar é ser licenciado em engenharia civil, por exemplo, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ou pelo Instituto Superior Técnico. Mas já não é para todos obter diploma equivalente emitido pela faculdade de Drave - e a selecção é um carinho para a minha amiga Fatinha! - ou de Boliqueime. O que mais há, até no desemprego, é licenciados pelas duas primeiras escolas. Mas procurem-nos entre os que obtiveram o diploma em Drave ou em Boliqueime...
Gente radical, tanto ou mais que os não fumadores, alega ainda que o diploma teria sido emitido a um domingo, dia que a religião católica e o Vaticano santificam e consagram à oração e à ida à missa. Esquecendo-se que Deus não dorme, à semelhança dos poucos superdotados que no país se disponibilizam a ser ministros com ordenados inferiores ao de qualquer reles assessor. E que o espírito de missão com que se entregam aos cargos lhes faz esquecer que os dias têm 24 horas, que a terra gira à volta do sol e que o Benfica, completamente atolado em dívidas, é como Salazar: o maior clube do mundo. E que, por isso mesmo, assinam despachos e ditam decretos à vigésima quinta hora!
4 Comentários:
Como sempre, em cima do acontecimento, mas desta vez fiquei confusa, Pad...
Então a Fatinha não é de Ourém?
Ia jurar que sim. Universidade de Drave?... Boliqueime?...que coisa mais estranha... não devo estar nos meus dias. Ou é uma charada!
Aparece que tenho notado a tua ausência...
Só confudes as pessoas, LFV! Desta vez, usaste código! Essa da Fatinha...
Continua assim.
Fátima (não a de Ourém)
Apenas para esclarecer as "confusões" que, creio, não têm razão de ser. A Fátima a que todos estão habituados é a Fátima, freguesia e cidade do concelho de Ourém ou a Senhora que lhe deu o nome e vai dando o ganho na Cova da Iria e nas imediações. Esta "Fatinha" é uma cifra de ordem pessoal que lá está associada a um "link".E Fátima não tem que ser de Ourém porque as há por outras paragens, até por Felgueiras. Que não é o caso, felizmente! Obrigado Fátima (não a de Ourém)!
Como sempre, imparável neste tipo de humor! Cheguei e vim logo espreitar... É que me começo a habituar e já não dispenso a consulta ao teu blog. Pôr as pessoas a pensar parece ser a tua especialidade! Vá, continua!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial