Oito anos
Duas palavras hoje, dia 9 de
Setembro. Que não são para te recordar porque não se recorda, mesmo que por
muito breves momentos, quem nunca saiu da nossa vida e nela vai permanecer, até
que acabe. E tu, em cada dia e em cada instante, cada vez mais permaneces na
minha, passados que são estes oito anos, longos e tristes.
Ao meu redor não há nem água
nem terra, nem pássaros nem árvores, nem ar nem nuvens. Nem horizonte nem
deserto. Mesmo a este foram faltando a simples hipótese de um oásis e a areia
agreste cobrindo a monotonia da paisagem. Sobrei apenas eu, sozinho, flutuando
no vazio, sem rumo, sem destino e sem esperança. Cada vez mais isolado e
solitário, à espera.
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