Em dia de consoada
Em dia de consoada
As mãos cheias de nada
O olhar vazio
Como um rio
Que corre para o mar
Sem um curto calor que venha
para ficar
E deixe um aroma a poesia
Toda a noite até ser dia
A celebrar a magra fome
De quem nem hoje come
Mesmo assim sendo feliz
E fazendo o que nem eu fiz
Que me sentei ao canto
Deixando que dos olhos me caísse
o pranto
Talvez lá mais para a noite
Haja quem se afoite
E devagar devagarinho
Meta os pés ao caminho
E só pare quando chegar
Ao abrigo onde possa
pernoitar
Onde o frio
Saiba ao calor do estio
E não sobre nenhuma rua
Seja minha ou seja tua
A madrugada será nossa
Assim nós queiramos e ela
possa
E o Deus menino?
São histórias e partidas do
destino!
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