Este gajo sim, convence-me!
Confesso não ser muito dado às questões de astrologia e das ciências ocultas. Por um lado, e mesmo que toda a gente tenha direito ao seu prato de caldo verde e ao seu programa de fome zero, isso garante-me não ter contribuído para a lagosta da D. Maya, do Sr. Paulo Cardoso ou do professor Cadry. Por outro, faço mal, porque não leio nem o Diário de Notícias nem as crónicas do Sr. Luís Delgado.
Como é sempre possível emendarmo-nos, tentei esta manhã corrigir parcialmente o erro e consultar, em linha, o arquivo das crónicas daquele ilustre - e creio que independente, a avaliar pela cor das lentes dos óculos que carrega! - articulista. Debalde! A estapafúrdia página do Diário de Notícias só abre com a cróniva da edição de hoje sobre o euro forte. Sendo de uma erudição que quase suplanta a do Sr. José Castelo Branco, ficando todavia aquém da das letras das cantigas do Sr. Quim Barreiros, não é esse, hoje, o tema que me interessa.
Queria aquela onde o mesmo faz as suas previsões científicas para o ano de 2004, que já corre. Tive assim de me socorrer de uma curta transcrição, inserta no 24 Horas de hoje, que igualmente transcrevo:
2004 será (…) um grande ano para Pedro Santana Lopes. Ou muito me engano, ou o presidente da CML vai ocupar, por direito próprio, o espaço presidencial em tempo recorde, com um apoio generalizado, transversal, centrista e moderado. É um Presidente para o século XXI.
Não se engana nada, Sr. Luís Delgado. Quem escreve assim, escorreito e sem erros de ortografia, de certeza que também não é gago. Tão grande vai ser o ano que, - isto que fique entre nós porque ainda o não disse a mais ninguém! - já em Fevereiro, terá mais um dia. Completo, de 24 horas. Para a desbunda! Vai ocupar por direito próprio, está claro. Não vai usurpar os direitos do Dr Francisco Louçã ou da Dra Odete Santos. O espaço presidendial é que, depois do Dr Soares pai tem vindo a reduzir-se. O Dr Sampaio é mais franzino, ocupa menos centímetros cúbicos e o Dr Santana é ainda mais delgado, - não se ofenda que não é consigo! - apesar das noites mal dormidas e dos anos passados na 24 de Julho.
Claro! Em tempo recorde! Delgado - desculpe, mas não consegui evitar. Limitações de vocabulário! - e ágil, quando começar a música há-de mover-se por entre as cadeiras dispostas para a dança e arrebatar uma onde sente o cu para não ser excluído.
Também estou de acordo consigo quanto ao apoio generalizado, transversal, centrista e moderado. É tão eloquente a frase, tão claras as palavras que, tão insinuante o sentido que, desculpe-me a condenável presunção, a minha própria erudição passa alguns trinta mil pés acima, como se fosse um Boeing. E isto porque o Concorde foi descontinuado!
Um pequeno reparo que, peço, me não leve a mal. Mas o senhor, a avaliar pela fotografia, tem um ar tão sereno, tão calmo, tão de boa pessoa que seguramente o não fará. É quanto à última frase e à afirmação: É um presidente para o século XXI. As gralhas são mesmo assim, aparecem sempre onde menos se deseja e quando menos se deseja. Fazendo estragos irremediáveis no sentido que quisémos dar às coisas. Ali, a seguir a presidente, caíram as palavras "da câmara" que desde já agradeço que reponha. Desculpe o reparo. E, se fosse eu, era capaz de, à cautela, acrescentar uma última palavra ao texto: Talvez!
Como é sempre possível emendarmo-nos, tentei esta manhã corrigir parcialmente o erro e consultar, em linha, o arquivo das crónicas daquele ilustre - e creio que independente, a avaliar pela cor das lentes dos óculos que carrega! - articulista. Debalde! A estapafúrdia página do Diário de Notícias só abre com a cróniva da edição de hoje sobre o euro forte. Sendo de uma erudição que quase suplanta a do Sr. José Castelo Branco, ficando todavia aquém da das letras das cantigas do Sr. Quim Barreiros, não é esse, hoje, o tema que me interessa.
Queria aquela onde o mesmo faz as suas previsões científicas para o ano de 2004, que já corre. Tive assim de me socorrer de uma curta transcrição, inserta no 24 Horas de hoje, que igualmente transcrevo:
2004 será (…) um grande ano para Pedro Santana Lopes. Ou muito me engano, ou o presidente da CML vai ocupar, por direito próprio, o espaço presidencial em tempo recorde, com um apoio generalizado, transversal, centrista e moderado. É um Presidente para o século XXI.
Não se engana nada, Sr. Luís Delgado. Quem escreve assim, escorreito e sem erros de ortografia, de certeza que também não é gago. Tão grande vai ser o ano que, - isto que fique entre nós porque ainda o não disse a mais ninguém! - já em Fevereiro, terá mais um dia. Completo, de 24 horas. Para a desbunda! Vai ocupar por direito próprio, está claro. Não vai usurpar os direitos do Dr Francisco Louçã ou da Dra Odete Santos. O espaço presidendial é que, depois do Dr Soares pai tem vindo a reduzir-se. O Dr Sampaio é mais franzino, ocupa menos centímetros cúbicos e o Dr Santana é ainda mais delgado, - não se ofenda que não é consigo! - apesar das noites mal dormidas e dos anos passados na 24 de Julho.
Claro! Em tempo recorde! Delgado - desculpe, mas não consegui evitar. Limitações de vocabulário! - e ágil, quando começar a música há-de mover-se por entre as cadeiras dispostas para a dança e arrebatar uma onde sente o cu para não ser excluído.
Também estou de acordo consigo quanto ao apoio generalizado, transversal, centrista e moderado. É tão eloquente a frase, tão claras as palavras que, tão insinuante o sentido que, desculpe-me a condenável presunção, a minha própria erudição passa alguns trinta mil pés acima, como se fosse um Boeing. E isto porque o Concorde foi descontinuado!
Um pequeno reparo que, peço, me não leve a mal. Mas o senhor, a avaliar pela fotografia, tem um ar tão sereno, tão calmo, tão de boa pessoa que seguramente o não fará. É quanto à última frase e à afirmação: É um presidente para o século XXI. As gralhas são mesmo assim, aparecem sempre onde menos se deseja e quando menos se deseja. Fazendo estragos irremediáveis no sentido que quisémos dar às coisas. Ali, a seguir a presidente, caíram as palavras "da câmara" que desde já agradeço que reponha. Desculpe o reparo. E, se fosse eu, era capaz de, à cautela, acrescentar uma última palavra ao texto: Talvez!
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