Não se fazem perguntas quando se sabe a resposta
Na secção "Diz-se", da edição de hoje, aparece uma pergunta feita pela Dra Maria Barroso no Diário Económico. Assim:
Como é possível que neste terceiro milénio nos possamos encontrar inseridos numa sociedade tão desigual, tão injusta, tão desumana e tão violenta?
Para depois afirmar:
Tanta proclamação, tantas declarações de direitos, tanta teoria pregada e afirmada e tantos seres humanos vivendo abaixo do nível exigível pelo elementar direito a viver com dignidade.
"Paroles, paroles, paroles". Nada mais do que palavras, realmente. Então D. Maria a senhora e o senhor seu marido lutaram contra um regime que oprimia o país com mão de ferro há décadas, embora tivessem sido os militares e acabar-lhe com o reinado. Ocuparam politicamente todos os lugares de destaque que poderiam ter ocupado, contactaram com dirigentes políticos de todo o mundo, tiveram e têm amigos influentes. E vem agora, no fim da carreira, colocar questões essenciais que, em determinadas funções, nunca lhe ocorreram? Saberá a senhora que a sociedade que temos - que é uma sociedade de merda! - foi construída por nós todos? Mas que nessa construção os que ocuparam lugares de condução política têm uma responsabilidade muito maior? Saberá a senhora quem fez proclamações, declarou direitos e pregou teorias, mesmo sendo ateu? As culpas não são todas, como quer o Dr Barroso - não é nenhum familiar seu! - do governo que o antecedeu. Mas as culpas não são também todas, como quer a D. Maria, dos que lhes sucederam!
Depois a dignidade não é uma coisa que se obtenha por obra e graça do Espírito Santo. Ou que os engenheiros Jardim Gonçalves e Belmiro de Azevedo andem a distribuir pelas freguesias!
Como é possível que neste terceiro milénio nos possamos encontrar inseridos numa sociedade tão desigual, tão injusta, tão desumana e tão violenta?
Para depois afirmar:
Tanta proclamação, tantas declarações de direitos, tanta teoria pregada e afirmada e tantos seres humanos vivendo abaixo do nível exigível pelo elementar direito a viver com dignidade.
"Paroles, paroles, paroles". Nada mais do que palavras, realmente. Então D. Maria a senhora e o senhor seu marido lutaram contra um regime que oprimia o país com mão de ferro há décadas, embora tivessem sido os militares e acabar-lhe com o reinado. Ocuparam politicamente todos os lugares de destaque que poderiam ter ocupado, contactaram com dirigentes políticos de todo o mundo, tiveram e têm amigos influentes. E vem agora, no fim da carreira, colocar questões essenciais que, em determinadas funções, nunca lhe ocorreram? Saberá a senhora que a sociedade que temos - que é uma sociedade de merda! - foi construída por nós todos? Mas que nessa construção os que ocuparam lugares de condução política têm uma responsabilidade muito maior? Saberá a senhora quem fez proclamações, declarou direitos e pregou teorias, mesmo sendo ateu? As culpas não são todas, como quer o Dr Barroso - não é nenhum familiar seu! - do governo que o antecedeu. Mas as culpas não são também todas, como quer a D. Maria, dos que lhes sucederam!
Depois a dignidade não é uma coisa que se obtenha por obra e graça do Espírito Santo. Ou que os engenheiros Jardim Gonçalves e Belmiro de Azevedo andem a distribuir pelas freguesias!
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