É o fim da macacada?

Esta página põe-me em alvoroço, atormenta-me, apavora-me, deixa-me de todo em pânico. Solto-me em gases e mijo-me pelas pernas, sem conter o fedor e sem outro par de calças para me mudar. Nunca esperei que pudesse ser assim anunciado, solenemente e a cores, numa manhã de quinta-feira, ainda por cima na página vinte e dois, o irreversível fim da macacada. Porque o fim da macacada já é isto tudo, todos os dias. Não há macaco que se conserve quieto no seu galho, pendurado pelo rabo, deliciando-se com a banana que, magnânimo, nos enviou da Madeira o governo regional. Cada macaco invade o galho alheio e parte ao assalto da banana do Dr. Alberto João, salvo seja, para lha roubar. Seja qual for o galho, o macaco é cada vez mais um primata sem ética, sem moral e sem princípios, pecaminosamente cobiçando a macaca alheia e devorando a banana que lhe não pertence.
Então agora o fim da macacada ainda vai ser maior? Os da fotografia, com as mamas protegidas da infâmia da mira libidinosa, o olhar tranquilo de quem acredita no governo e está na disposição de votar nas autárquicas, o aspecto magoado de vítimas sem direitos e a erva ecológica e verde ao canto da boca, também vão entrar na paródia? Ó da polícia, que já ninguém respeita, a não ser o Dr Jorge Coelho e o Dr Figueiredo Lopes, e mesmo assim este por obrigação! Acudam! Partam à obtenção de um mandado e apreendam a edição, enquanto é tempo. Se a notícia se divulga nem quero pensar no que poderá acontecer. Mas já sinto as pernas húmidas e acho que realmente já é do fim da macacada!
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