Porto, património mundial: Cinema Batalha
A 17 de Janeiro de 2001, quando estava prestes a ser representada a farsa da inauguração do Porto 2001, capital europeia da cultura, com a presença da rainha da Holanda, no Coliseu do Porto, a notícia era publicada.
A Praça da Batalha é, porventura, a mais emblemática da cidade e, seguramente, um dos seus locais mais nobres. No seu orgulho tripeiro diziam os portuenses, em anos idos e a título de anedota citadina, que era mesmo a praça mais rica do país porque, ao seu redor, se arrumavam o Cinema Águia d´Ouro, o café Leão d'Ouro e o menos mediático e já desfeito mijadouro.
À semelhança do que progressivamente foi acontecendo com todas as outras salas de cinema da cidade, o Batalha fechou as portas no Verão de 2000, por insuficiência de receitas de bilheteira e para férias. Nunca mais reabriu. Poucos dias atrás líamos, com espanto, que à cidade do Porto restavam duas ou três salas de cinema abertas. As outras são os pequenos estúdios concentrados nos centros comerciais que se localizam nos concelhos limítrofes, especialmente Matosinhos e Vila Nova de Gaia.
Em Janeiro de 2001 a Câmara anunciava um acordo com a administração do Batalha, assegurava a exploração do edifício e, mais difícil ainda, proclamava que a sala iria ser sujeita a obras e ainda integrada na programação do Porto 2001, capital europeia da cultura. Boas intenções que, como se sabe, fazem transbordar o quinto dos infernos.
Nesta altura o Cinema Batalha permanece fechado, aguardando pelas obras, pela reabertura e por um qualquer presidente da Câmara que não exiba o nariz do Pinóquio ou que, pelo menos, tenha alguma vergonha na cara. Coisa difícil! Entretanto parece que a rataria agradece: protege-se do frio da noite, das agressões de espécies mais violentas e reproduz-se tranquilamente. Vivendo numa cidade que é património mundial, com estatuto social muito superior ao do miserável rato dos esgotos.
A Praça da Batalha é, porventura, a mais emblemática da cidade e, seguramente, um dos seus locais mais nobres. No seu orgulho tripeiro diziam os portuenses, em anos idos e a título de anedota citadina, que era mesmo a praça mais rica do país porque, ao seu redor, se arrumavam o Cinema Águia d´Ouro, o café Leão d'Ouro e o menos mediático e já desfeito mijadouro.
À semelhança do que progressivamente foi acontecendo com todas as outras salas de cinema da cidade, o Batalha fechou as portas no Verão de 2000, por insuficiência de receitas de bilheteira e para férias. Nunca mais reabriu. Poucos dias atrás líamos, com espanto, que à cidade do Porto restavam duas ou três salas de cinema abertas. As outras são os pequenos estúdios concentrados nos centros comerciais que se localizam nos concelhos limítrofes, especialmente Matosinhos e Vila Nova de Gaia.
Em Janeiro de 2001 a Câmara anunciava um acordo com a administração do Batalha, assegurava a exploração do edifício e, mais difícil ainda, proclamava que a sala iria ser sujeita a obras e ainda integrada na programação do Porto 2001, capital europeia da cultura. Boas intenções que, como se sabe, fazem transbordar o quinto dos infernos.
Nesta altura o Cinema Batalha permanece fechado, aguardando pelas obras, pela reabertura e por um qualquer presidente da Câmara que não exiba o nariz do Pinóquio ou que, pelo menos, tenha alguma vergonha na cara. Coisa difícil! Entretanto parece que a rataria agradece: protege-se do frio da noite, das agressões de espécies mais violentas e reproduz-se tranquilamente. Vivendo numa cidade que é património mundial, com estatuto social muito superior ao do miserável rato dos esgotos.
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