7 de novembro de 2004

Nuno Cardoso conta histórias da carochinha no Bolhão

Nuno Cardoso, o candidato que ele próprio defende como cabeça de lista para a Câmara do Porto nas autárquicas do próximo ano, visitou o mercado do Bolhão onde confraternizou com os açougueiros, as lavradeiras de Gondomar e as floristas da Madalena. Desejou feliz Natal a todos, ofereceu um cálice de vinho fino e uma senha para um bolo rei de meio quilo. Fez um balanço da sua presidência salientando que o que mais lhe doi é não ter tido nem tempo, nem dinheiro, nem lembrança de tratar da requalificação do mercado. Embora se não tenha esquecido de, mesmo no último dia do mandato, ter arranjado a trapalhada que se conhece relativamente à construção na frente marítima do parque da cidade. Onde, por acaso, os intervenientes não eram nem vendedores de legumes nem criadores de aves de capoeira.

Aproveitou para anunciar a entrada em obras do mercado logo no primeiro ano de mandato, se for candidato e se for eleito, mesmo que não saiba nem como nem quando. Não disse onde irá buscar o dinheiro nem o que fará aos comercientes durante o período em que decorrerem as obras. Mas espera-se que aqueles que sobreviverem se espalhem pelas ruas de Sá da Bandeira e de Santa Catarina a vender às portas das boutiques e à saída dos cafés. Exortou ainda o actual presidente a pressionar o governo no sentido de conseguir fundos para as obras e a demitir-se depois de o conseguir. Como projecto para a cidade anunciou a implosão da Casa da Música e do edifício transparente e a demolição da Viela do Anjo e da famosa Casa dos 24, projectos megalómanos que não cabem no património mundial da cidade.

1 Comentários:

Às 10:26 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Esta manhã há uma esperança no ar, que me faz ver o Cardosão a bazar.

Elisa Ferreira, que quanto a mim tem estado na política de uma forma séria, poderá ser candidata à presidência da Câmara do Porto. Talvez o futuro não seja tão negro.

Que bom seria, ver o saco de lacraus do PS Porto bem amarrado, o Rui Rio cercado de gaivotas nas Berlengas e o médico da margem sul do Douro, a "maire" de Paris.

VG

 

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