Liga dos Campeões
Só esta manhã, ao ouvir Dias da Cunha, presidente em exercício do Sporting - instituição sem dívidas ao fisco! -, proprietário de quatro avantajadas mansões, de oito acanhados andares do tipo duplex, de doze automóveis de alta cilindrada e de quatro ex-mulheres com direito a pensão de alimentos, percebi porque razões a Udinese impediu a equipa verde e branca de chegar à badalada Liga dos Campeões.
No jogo da primeira mão, em Lisboa, a Udinese não fez nada para ganhar e ganhou. Diferente sorte teve no fim de semana passado o simpático Belenenses que fez muito mais por ganhar, segundo a perspectiva do visionário Peseiro, e perdeu. O que confirma a inflexível filosofia portuguesa, instituída na idade média e fortemente dinamizada com o advento da democracia, do afastamento dos militares da cena política e da oficializada candidatura de Jerónimo de Sousa à ocupação, por dez anos, da moradia familiar adjacente ao Museu Nacional dos Coches. Em Portugal quem ganha é quem invariavelmente não faz nada para isso, faz vida de calaceiro, frequenta o Gambrinus e passa segredos de estado ao transumante professor Marcelo, em papel timbrado do ministério.
Ontem a cena repetiu-se e em Udine, cidade onde nem Cristo passou, apesar da igreja e do pároco, o Sporting foi remetido para a Taça Uefa que, por simples questão de cortesia, a época passada a perdeu no seu estádio em benefício do desenvolvimento das relações luso-russas e das trocas comerciais entre os dois países. Com as balizas grosseiramente fora do lugar os italianos mandaram duas bolas aos ferros, uma, displicentemente, de calcanhar. Depois um gajo com quase três metros de altura foi rasteirado no círculo central, correu por ali abaixo aos tropeções, caiu na marca da grande penalidade e o árbitro, um viking vindo dos fiordes noruegueses, assinalou o castigo máximo. Sentindo-se injustiçado o grande Ricardão atirou-se para o lado contrário só para chatear o sacana do italiano. Ainda não satisfeito, porque elas não matam mas doem, Ricardo mostrou pouco depois a raça dos galináceos que produz, sem recurso a rações, libertos pela pradaria, óptimos para o arroz de cabidela, avinagrado à maneira.
Assim sendo, ao Sporting só falta alguma justa sorte. Assim uma sorte múltipla de ter um presidente que marcasse golos, um treinador que pusesse três pontas de lança em cima do guarda-redes adversário, um frangueiro que fizesse coincidir as folgas com os dias dos jogos e ainda uma Uefa qualquer que não nomeasse árbitros para os jogos, nem que fossem recomendados pelo apito dourado!
No jogo da primeira mão, em Lisboa, a Udinese não fez nada para ganhar e ganhou. Diferente sorte teve no fim de semana passado o simpático Belenenses que fez muito mais por ganhar, segundo a perspectiva do visionário Peseiro, e perdeu. O que confirma a inflexível filosofia portuguesa, instituída na idade média e fortemente dinamizada com o advento da democracia, do afastamento dos militares da cena política e da oficializada candidatura de Jerónimo de Sousa à ocupação, por dez anos, da moradia familiar adjacente ao Museu Nacional dos Coches. Em Portugal quem ganha é quem invariavelmente não faz nada para isso, faz vida de calaceiro, frequenta o Gambrinus e passa segredos de estado ao transumante professor Marcelo, em papel timbrado do ministério.
Ontem a cena repetiu-se e em Udine, cidade onde nem Cristo passou, apesar da igreja e do pároco, o Sporting foi remetido para a Taça Uefa que, por simples questão de cortesia, a época passada a perdeu no seu estádio em benefício do desenvolvimento das relações luso-russas e das trocas comerciais entre os dois países. Com as balizas grosseiramente fora do lugar os italianos mandaram duas bolas aos ferros, uma, displicentemente, de calcanhar. Depois um gajo com quase três metros de altura foi rasteirado no círculo central, correu por ali abaixo aos tropeções, caiu na marca da grande penalidade e o árbitro, um viking vindo dos fiordes noruegueses, assinalou o castigo máximo. Sentindo-se injustiçado o grande Ricardão atirou-se para o lado contrário só para chatear o sacana do italiano. Ainda não satisfeito, porque elas não matam mas doem, Ricardo mostrou pouco depois a raça dos galináceos que produz, sem recurso a rações, libertos pela pradaria, óptimos para o arroz de cabidela, avinagrado à maneira.
Assim sendo, ao Sporting só falta alguma justa sorte. Assim uma sorte múltipla de ter um presidente que marcasse golos, um treinador que pusesse três pontas de lança em cima do guarda-redes adversário, um frangueiro que fizesse coincidir as folgas com os dias dos jogos e ainda uma Uefa qualquer que não nomeasse árbitros para os jogos, nem que fossem recomendados pelo apito dourado!
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