Aljubarrota II
Portugal
e Espanha defrontam-se hoje de novo, como na tarde de 14 de agosto de 1385 sem
que todavia o confronto ocorra de novo na campo de São Jorge. Desta vez a
contenda será em campo neutro, algures na Ucrânia, que geograficamente fica assim
para além de cascos de rolha, onde se encontrou o pasto mais viçoso e a palha
mais apetitosa para alimento dos animais e das bestas.
A
tática não divergirá muito da que foi utilizada para os lados da Batalha, mesmo
que não esteja presente nenhum dos intervenientes de 1385. E o condestável,
embora convidado, viu-se obrigado a recusar devido aos seus múltiplos afazeres
como beato, recentemente admitido a título definitivo, depois de cumprido o
número legalmente permitido de contratos a prazo. O novo condestável será Paulo
Bento que se tem dedicado à preparação da batalha, sem se socorrer da ajuda
inglesa, limitada à exploração do vinho do Porto e à importação anual de meia
dúzia de sapatos produzidos em Felgueiras.
Paulo
Bento, que se espera venha a ser beatificado mais cedo, até porque já parte
benzido, afirmou no decurso de um passeio medieval de charrete na vila de
Óbidos, que a tática é transparente e que se inspirou nomeadamente nas ideias
peregrinas e santificadas de Jorge
Jesus. Os onze contendores serão dividos em três grupos de três elementos, cada
um deles formando um quadrado com três vértices. Os dois restantes servirão
para a orientação, indicando cada um deles um dos quatro pontos cardeais que,
como há-de demonstrar Pedro Nunes, são três: norte e sul!
De
resto a histeria é grande, a manipulação também e a falta de pão e de pás para
enfornar castelhanos ainda maior porque se não sabe da padeira, em alguns
lugares também conhecida por Brites de Almeida, solicitada pela troika a
prestar contas de supostos desvios de farinha e de fermento. Hábitos que são
tradição e que a nobreza destes domínios muito preza e respeita. E pretende
democraticamente conservar!
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