Mister Zuca quê?
Antes
de mais o seu Facebook é um negócio que fez de si precocemente milionário sem
saber como. Mas isso seria o menos, o seu país é assim um género de
Entroncamento em grande, onde acontecem todos os fenómenos e se produzem os
mais obtusos legumes, desde abóboras com olhos a nabos com lugar no congresso.
E, de forma que não compreendo, fomentando e defendendo a paz com unhas e
dentes, fazendo a guerra. Em todos os tempos e em todos os lugares, sem a
mínima noção de bom senso e, menos ainda, de ridículo.
Mas,
mais do que isso, o seu Facebook é abelhudo e intrometido, sempre a meter-se na
vida das pessoas que gratuitamente contribuem para o seu enriquecimento. Para
que saiba, neste país que os seus conhecimentos de geografia julgarão uma província
de Espanha, aqui até uns patetas subscreveram páginas como Aníbal e Pedro,
nomes que vosselência julgará, e bem, de ascendência mexicana. Sempre a
perguntar que estás a fazer, como passas, o que acontece, quando é que chove,
quando é que é a lua cheia. E sem nunca indagar sobre Guantânamo, Afeganistão,
Iraque, Síria, Líbia, Cuba, Coreia do Norte e por aí fora.
Sempre
a sugerir que fulano arranjou não sei quantos amigos, outros estão à espera,
fulano encontrou não sei quantos, talvez conheças esta meia dúzia que até têm
amigos em comum. Mais do que isso, a permitir práticas pidescas, um género
doméstico da CIA, e a permitir seguir quem se quer, sempre no escuro, de
gabardine puxada para o pescoço. E depois, sem explicações antes ou depois, a
bloquear as pessoas que lhe alimentam a fortuna por períodos longos, a pretexto
de ter enviado pedidos de amizade a pessoas que não se conheciam, por exemplo.
Quer dizer, o senhor Zuca não sei o quê impinge à gente a gasolina e os
fósforos e depois amordaça-nos, sem direito a dizer palavra, porque fizemos
fogo. Ora, bardamerda!...
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