Dia dos namorados
Olho-te
no fundo dos olhos e é sempre dia de São Valentim. Há sempre um
sol limpo que brilha no meio da manhã cinzenta, quando o inverno vai
a meio do caminho. Perder-me no teu olhar sereno e calmo é sentir
que a ternura não tem convenções e não respeita calendários.
Sinto
que o olhar te esconde todo o sonho e todas as muitas descobertas
ainda por descobrir. Com ele te percorro todo o corpo desnudo, te
desperto a sensibilidade à flor da pele, cada toque suave a
estampar-te no rosto um sorriso gaiato e feliz, chegando-se ao gume
de afetos que te habita o coração.
Que
podia ter de melhor, no conforto morno dos lençóis, com a manhã
ainda triste enchendo a rua, do que a chegada sussurrada de um beijo
e o aperto forte de um abraço que nos funde? O dia dos namorados
todos os dias mora nas profundezas ternas do teu olhar, em que me
fixo. Bem hajas!
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