Declaração universal dos direitos humanos
A
Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma manifestação de intenções, sem
força jurídica, foi proclamada pelas Nações Unidas a 10 de Dezembro de 1948,
celebrando hoje 74 anos. Na respectiva assembleia geral foi aprovada por 48
votos a favor e 8 abstenções não contando, mesmo como simples manifestação de
intenções, com o apoio unânime dos países membros.
Todos
estes anos depois nem a declaração colheu a unanimidade nem a sua observância
se generalizou a todos os recantos do planeta Terra. Ser hoje o documento mais
traduzido do mundo, em mais de 500 línguas, não chegou para que obtivesse o
respeito universal.
Vamos
buscar-lhe apenas o artigo 1º.:
“Todos
os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de
fraternidade”.
Formulemos
a propósito algumas questões linearmente simples.
· Nascem
livres as crianças que, no nosso país, não têm um lar, um agasalho, um cuidado
de saúde ou uma escola?
· São as
crianças das margens periféricas iguais às suas compatriotas, nascidas na abastança
de meios e de privilégios, com ou sem consciência disso?
· Agem
todos com aquele espírito de digna fraternidade que lhes garanta alimentação,
saúde, educação e direitos iguais?
As respostas
temo-las todas no vazio do debate político quotidiano, no nosso dia a dia, sem
propósitos e sem propostas de fraternidade. Apenas alimentado pela ambição de
mando e de poder e sem o mínimo arejo de simples dignidade.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial