Pânico patriótico
Portugal vive hoje, de novo, um pânico patriótico. Muito depois de ter perdido Macau, como a seu tempo bem avisara o senhor Eça de Queirós, corre-se o risco de perder a beliscada e neutra virgindade a favor da Suiça. Como se sabe, uma confederação de retalhos agrestes, em plenos Alpes, onde nem chegou Gonçalves Zarco nem sequer medra a banana. Onde, de resto, apenas funciona o relógio e se investiga o comprimido. E não se vê reformado que ofereça o peito para a salvação, seja ele apreciador de poncha, dono de lugar no mercado dos lavradores ou modelo disponível para a selfie de família.
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