Antes que seja pecado
Antes que cá chegue sua santidade o papa, e seja pecado dizê-lo: p#$% que p&%$# os russos, que se f%$& o Putin. Sim, porque a culpa é deles!
Para
se ser ministro é preciso ser-se patriota. De forma que são patriotas todos os
ministros, ex-ministros e candidatos a ministros. Se bem que estes últimos
ainda o não sejam suficientemente e, por isso mesmo, ainda não chegaram ao
cargo.
É
preciso ser-se inteligente e ter um QI de algum quilo e meio. Ter estudos,
licenciaturas pós Bolonha, mestrados, doutoramentos, cursos de Verão na Costa
da Caparica ou em Castelo de Vide. Ter frequentado escolas de referência, ter
sido colega de turma daquele grego do Fundão ou do ilustradíssimo doutor
Relvas.
E,
claro, ser esperto. Nunca se pensa que se chega lá, a ministro, ao serviço
público do país e dos portugueses (e portuguesas, pois então!) sem se ser
esperto. Sem perceber que a forma de ir do Porto a Vila Nova de Gaia, sem risco
de cair ao rio Douro é dar a volta pelo golfo da Biscaia e por Vila Real de
Santo António.
Deveria
sua excelência, o esperto do ministro, ter também mandado saber que era paga
aos pensionistas uma pensão extra, habitualmente conhecida por subsídio de
férias, regra geral utilizada para pagar a conta atrasada da farmácia e comprar
uns sapatos novos na feira de Espinho. E ainda que o seu valor não era
actualizado por simples razões de patriotismo e de esperteza.
Por isso
é que, para ser ministro, é preciso ser patriota, como o histórico Miguel de
Vasconcelos. E ser esperto, como o sortudo dono da Altice.
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