Retalhos de fim de semana
Não importam as razões que, de todo, não foram as mais agradáveis. Mas, no que respeita ao contacto diário com os órgãos da comunicação social, felizmente, estivemos fora. Sem televisões, sem rádios e sem jornais. Foi, não tenham dúvidas, um amplo acto de sanidade mental. Parece até que hoje respiramos melhor. Só lamentamos um pormenor: termos perdido os comentários que a Lili Caneças, parece, fez para a televisão sobre um casamento. Teríamos acrescentado alguma coisa à nossa insuficiente cultura. Assim teremos de arranjar alternativa. Esperar pelo próximo livro da Paula Bobone e, domingo que vem, ler a sempre original crónica de Margarida Rebelo Pinto no Jornal de Notícias. Sempre cuidadosamente redigida, sem erros de ortografia, contrariamente ao que acontece com os painéis que Santana Lopes manda pregar pelas ruas de Lisboa e que tiram o sono a Edite Estrela e fazem do assunto uma incontornável questão da actualidade política. Não, Luís Delgado não. É demasiado cientifico, é profundo demais, cheira a filosofia de modo muito activo. Lembra sempre Kant, cada artigo parece sempre mais uma página da Crónica da razão puta!
Mas, de regresso, ainda encontrámos no monte das sobras o jornal Público. Mesmo sendo domingo José Manuel Fernandes ataca de novo no Iraque. Para dizer que o ministro iraquiano dos negócios estrangeiros veio a Portugal para deixar um aviso e pergunta quem o terá escutado. Desde logo ficamos a saber que afinal o Iraque tem um governo e um ministro dos negócios estrangeiros, realidade que desconhecíamos. Mesmo assim, ninguém, aparentemente, ouve esse ministro. Nem é preciso. Se José Manuel Fernandes o ouviu, mesmo que tenha sido em árabe e sem tradução, isso basta. Porque ele, de certeza, entendeu muito mais do que o ministro terá dito ou até mesmo pensado dizer.
Tanto assim é que o ministro, segundo JMF, se declarou agradecido a todos os que ajudaram à libertação do seu país. Para acrescentar de seguida que ninguém gosta de viver sob a ocupação de uma potência estrangeira. Quase nos confundimos, mas o raciocínio árabe de JMF não parece encaixar muito bem. Ele quer dizer que o Iraque é livre mas que está ocupado por forças estrangeiras? Como a Madeira? Mas é um herói, virado para o mar no ponto mais ocidental da Europa, suficientemente afastado do Iraque, continua a proclamar que aceitar que a batalha está perdida na retaguarda é ceder à fraqueza. Se fosse no parlamento ouviria bravos, de Telmo Correia e da sua turma. Mesmo quando compara a situação com a ocorrida com Churchill, depois da capitulação da França frente ao invasor nazi. Que é uma comparação feliz, que não ocorre a todos. É como comparar toucinho com velocidade no que respeita às características radioactivas de ambos!
Também no Expresso João Pereira Coutinho dizia que neste fim de semana a única pergunta que os portugueses deveriam colocar era: Letizia ou Santana. Faltou-nos a legitimidade pelos motivos já apontados antes e não colocámos questões. Também, mal por mal, nunca poríamos a questão de Santana. Mas sabemos que qualificativos serão utilizados para catalogar os que o fizeram…
José Leite Pereira, no Jornal de Notícias, acha patético o comentário socialista de que Durão agiu pela calada da noite no caso da substituição do ministro do Ambiente. Tem razão! No PS deveriam ouvir mais a Teresa Salgueiro cantar os dias são as noites para não confundirem as coisas. Vejam lá se o assunto atrapalhou Santana Lopes. Nem por sombras! Às quatro da madrugada o homem funciona em pleno. Bem bom!...
Mas, de regresso, ainda encontrámos no monte das sobras o jornal Público. Mesmo sendo domingo José Manuel Fernandes ataca de novo no Iraque. Para dizer que o ministro iraquiano dos negócios estrangeiros veio a Portugal para deixar um aviso e pergunta quem o terá escutado. Desde logo ficamos a saber que afinal o Iraque tem um governo e um ministro dos negócios estrangeiros, realidade que desconhecíamos. Mesmo assim, ninguém, aparentemente, ouve esse ministro. Nem é preciso. Se José Manuel Fernandes o ouviu, mesmo que tenha sido em árabe e sem tradução, isso basta. Porque ele, de certeza, entendeu muito mais do que o ministro terá dito ou até mesmo pensado dizer.
Tanto assim é que o ministro, segundo JMF, se declarou agradecido a todos os que ajudaram à libertação do seu país. Para acrescentar de seguida que ninguém gosta de viver sob a ocupação de uma potência estrangeira. Quase nos confundimos, mas o raciocínio árabe de JMF não parece encaixar muito bem. Ele quer dizer que o Iraque é livre mas que está ocupado por forças estrangeiras? Como a Madeira? Mas é um herói, virado para o mar no ponto mais ocidental da Europa, suficientemente afastado do Iraque, continua a proclamar que aceitar que a batalha está perdida na retaguarda é ceder à fraqueza. Se fosse no parlamento ouviria bravos, de Telmo Correia e da sua turma. Mesmo quando compara a situação com a ocorrida com Churchill, depois da capitulação da França frente ao invasor nazi. Que é uma comparação feliz, que não ocorre a todos. É como comparar toucinho com velocidade no que respeita às características radioactivas de ambos!
Também no Expresso João Pereira Coutinho dizia que neste fim de semana a única pergunta que os portugueses deveriam colocar era: Letizia ou Santana. Faltou-nos a legitimidade pelos motivos já apontados antes e não colocámos questões. Também, mal por mal, nunca poríamos a questão de Santana. Mas sabemos que qualificativos serão utilizados para catalogar os que o fizeram…
José Leite Pereira, no Jornal de Notícias, acha patético o comentário socialista de que Durão agiu pela calada da noite no caso da substituição do ministro do Ambiente. Tem razão! No PS deveriam ouvir mais a Teresa Salgueiro cantar os dias são as noites para não confundirem as coisas. Vejam lá se o assunto atrapalhou Santana Lopes. Nem por sombras! Às quatro da madrugada o homem funciona em pleno. Bem bom!...
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