11 de novembro de 2004

Israel e Palestina

Como homem não posso nunca acreditar que sejamos coagidos a viver num tal mundo em que a ignomínia se iça como bandeira que rodopia ao redor de todos os pontos da rosa dos ventos. Como homem não posso nunca acreditar que a farsa, a mentira e a hipocrisia possam encerrar-nos no beco e acabem glorificadas pelos arautos da desesperança. Não quero acreditar que dois homens tenham sido distinguidos com um Prémio Nobel da Paz como simples instrumentos de um negócio de açougue ou de mortalha.

Não acredito que tenham passado a ser mais credíveis as perspectivas de paz com o bárbaro assassinato de Itzak Rabin, às mãos do próprio povo que dirigia. Não acredito também que tenham passado a sê-lo agora, com o desaparecimento de Yasser Arafat.

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