30 de agosto de 2005

O monte alentejano

Tanto quanto me recordo António Vitorino renunciou ao cargo de ministro que ocupava no governo Guterres em consequência de um qualquer esquecimento relacionado com a sisa devida na aquisição de um pequeno monte alentejano.

Sempre me habituei a vê-lo, para além de pequeno, como inteligente, dinâmico e - coisa rara! - Intelectualmente honesto. Atribuí o facto a um qualquer descontrolado pormenor, que não o esquecimento, e registei o facto de se ter demitido. Elogiaram-lhe posteriormente o desempenho como Comissário Europeu exceptuando, por razões expostas, o submisso anfitrião das Lages.

Não compreendi que tivesse depois recusado tudo, excepto umas espúrias Notas Soltas na querida televisão de serviço público onde, segundo creio, passa recibo verde pela assessoria jurídica. Como não tenho pachorra, não assisto ao dito programa nem a nenhum outro sobre este famigerado mundo político que nos cerca.

Ontem, apesar de tudo, ainda o ouvi afirmar e repetir que, como se sabe, as candidaturas presidenciais são actos individuais. Continuo a considerar António Vitorino um homem pequeno, mas menos inteligente e menos dinâmico. E, coisa frequente, intelectualmente pouco honesto na referência!

1 Comentários:

Às 7:22 da tarde , Blogger mfc disse...

São os perigos da exposição permanente!
Obrigado pelas tuas palavras e toma um grande abraço.
A gente continua a ver-se por aí...

 

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