14 de setembro de 2012

Santana Lopes, o homem orquestra


Naquilo que é público Pedro Santa Lopes é homem de múltiplas competências e inúmeras mulheres. Para além de ser figura destacada do “jet set” da linha do Estoril e dos Olivais. A sua sabedoria suplanta todas as páginas da mais completa enciclopédia, incluindo o índice e a bibliografia. Bem como a capacidade do disco rígido de maior volume. É íntimo das mais conhecidas celebridades, desde Lili Caneças e José Castelo Branco aos diversos concorrentes da Casa dos Segredos e programas culturais semelhantes.

Mais do que a troika e o ainda governo do senhor Coelho mandam hoje, ele é polivalente desde sempre. O que injustamente chegou a ser pretexto para lhe inventarem promiscuidades diversas e outras badalhoquices. Houve quem não entendesse como legítima e transparente a relação entre as virtualidades do futebol nacional e o cargo de primeiro-ministro. Sendo que o primeiro continua a ter como referência um conhecido militar na reforma que levou um histórico clube do Porto a envergar as faixas de campeão e a descer ao nível dos simpáticos e respeitáveis Passarinhos da Ribeira. E, quanto ao segundo, lucidamente Pedro quase tinha tempo, e dinheiro do contribuinte, para fazer de São Bento uma casa de meninas que, aliás, tem sido desde sempre frequentado pelos respetivos filhos.

Ainda estão por inventar os instrumentos indicados para lhe avaliar as capacidades de trabalho, mesmo que ele próprio assegure que os seus dias têm apenas 24 horas e que os anos bissextos ocorrem quando se disputam os jogos olímpicos. Nem se sabe mesmo se um piloto de automóveis nas horas vagas, de arcaico apelido Paes, lhe levará a dianteira nas dezenas de empresas que sábia e superiormente administra. De facto Santana é advogado, sabe onde é o Campus da Justiça e o tribunal da porcalhota, ouviu falar no código civil e no processo da Casa Pia, apenas tem cobrado menores honorários do que o seu amigo Duarte Lima. Com a mesma competência foi presidente do Sporting, o ajudou a atingir o desafogo financeiro que hoje se lhe conhece e regularmente foi colunista remunerado do jornal A Bola. Enquanto visitava o balneário, dava palmadas nas costas dos jogadores, excluindo Sá Pinto, e insultava os árbitros. Porque um homem pode ser educado e respeitador, mas não é de pau!

Como actual provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, cargo para que foi nomeado por exames idênticos aos que levaram Relvas a ministro, acumula com um programa num canal privado de televisão. Onde um dia destes se “passou” com Fernando Rosas. Porque um homem pode ser educado e respeitador, mas não é de pau!

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