Muitos caminhos e nenhum destino
Muitos caminhos e nenhum
destino, os teus passos lentos sob a folhagem, rompendo os dias a que já tarda
a primavera. Um sorriso brando e tranquilo, como raios de sol pousando na
serenidade da sombra, sem nuvens e sem vento. Um momento, como se não houvesse
nem tempo nem instrumentos que o medissem, nem campainhas nem relógios, a mão
que te estendo, os dedos que entrelaçamos, o tique taque com que sentimos bater
o coração, o compasso adequado para que a melodia tenha a mesma imponência do
voo sereno das cegonhas. Um extenso campo em baixo, exibindo o vermelho vivo e
breve das papoilas, uma valsa vienense correndo em cascata, com a mesma
frescura de um ribeiro que desce da montanha.
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