Rainha Elizabeth II
O Reino
Unido – e um pouco o mundo todo – levou hoje à sua última morada a Rainha
Elizabeth II, dez dias depois da sua morte.
É
impossível não lhe deixar duas palavras e é muito difícil escolhê-las. Por força
das circunstâncias, assumiu o cargo muito jovem, sendo rainha sem ter nascido
para isso. Mas entregou-se ao cumprimento das suas obrigações pondo-as antes da
sua vida, da sua família e dos seus interesses pessoais. Fez por defender e
preservar o regime e suplantou-se. Foi uma pessoa credível, em que se pôde
confiar, que granjeou o respeito e a admiração do seu povo, da sua larga
comunidade, do seu império perdido e do mundo quase todo.
Marcou
três gerações e hoje teve a acompanhá-la os seus filhos, os seus netos e os
seus bisnetos. E um largo conjunto dos responsáveis pelo mundo em que vivemos,
sem olhar a regimes, a credos ou a preferências. Além do seu povo, com um
bonito dia de sol enchendo o céu de Londres.
Deixa
um rasto, lega-nos um exemplo. Acho que todos perdemos um pouco com a sua
partida. Acho que todos podemos aproveitar um pouco do seu exemplo.
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