19 de setembro de 2022

Rainha Elizabeth II

 

O Reino Unido – e um pouco o mundo todo – levou hoje à sua última morada a Rainha Elizabeth II, dez dias depois da sua morte.


É impossível não lhe deixar duas palavras e é muito difícil escolhê-las. Por força das circunstâncias, assumiu o cargo muito jovem, sendo rainha sem ter nascido para isso. Mas entregou-se ao cumprimento das suas obrigações pondo-as antes da sua vida, da sua família e dos seus interesses pessoais. Fez por defender e preservar o regime e suplantou-se. Foi uma pessoa credível, em que se pôde confiar, que granjeou o respeito e a admiração do seu povo, da sua larga comunidade, do seu império perdido e do mundo quase todo.

Marcou três gerações e hoje teve a acompanhá-la os seus filhos, os seus netos e os seus bisnetos. E um largo conjunto dos responsáveis pelo mundo em que vivemos, sem olhar a regimes, a credos ou a preferências. Além do seu povo, com um bonito dia de sol enchendo o céu de Londres.

Deixa um rasto, lega-nos um exemplo. Acho que todos perdemos um pouco com a sua partida. Acho que todos podemos aproveitar um pouco do seu exemplo.

 

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